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Interior e Litoral: Empresários avaliam contraproposta da Campanha Salarial de Jornais e Revistas

Interior e Litoral: Empresários avaliam contraproposta da Campanha Salarial de Jornais e Revistas


Negociações seguem na rodada da próxima quarta-feira (5)

Na segunda rodada da Campanha Salarial de Jornais e Revistas do Interior e Litoral, realizada na manhã desta quarta-feira (28), no centro paulistano, a bancada dos jornalistas apresentou uma contraproposta ao Sindicato das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas no Estado de São Paulo (Sindjori).

Na negociação, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) defendeu reajuste de 3,7%, índice que repõe a inflação dos últimos 12 meses e que reduz perdas acumuladas do ano passado. Na Campanha Salarial de 2016, além de parcelado em duas vezes, o reajuste dos salários foi de 8,16% diante de uma inflação de 9,82%.

Devido ao parcelamento da reposição do índice na campanha 2016-2017, pelo acordo firmado com as empresas os retroativos do reajuste foram pagos em cinco parcelas, de janeiro a maio último. Na prática, isso significa que, se o reajuste do período 2017-2018 for apenas a inflação, de 3,35%, o próximo salário dos jornalistas será menor que o dos meses anteriores.

Por isso, para evitar perda do poder de compra pelo segundo ano consecutivo, a bancada dos trabalhadores segue insistindo num reajuste maior que a inflação dos últimos 12 meses.

Ainda assim, a contraproposta apresentada pelos jornalistas na segunda rodada tem um índice menor que o reivindicado pela categoria inicialmente, que era de 3,35% da inflação e mais 2,5% de aumento real.

Os empresários vão avaliar a contraproposta e as negociações prosseguem na manhã da próxima quarta-feira (05/07), na sede do Sindjori.

Garantia de direitos

Na rodada desta quarta-feira, outro ponto da contraproposta dos jornalistas é a manutenção das cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com a renovação do acordo para 2017-2018.

Na primeira negociação, no último dia 21, o sindicato patronal propôs a retirada de diversas cláusulas que, na prática, representam a exclusão de vários direitos conquistados ao longo de anos no processo de construção dos acordos.

Na segunda rodada, a bancada dos jornalistas deixou claro que a categoria não pode aceitar a perda de direitos como a multa pela não instituição do Programa de Participação nos Lucros e Resultados – PLR (cláusula 13º da CCT), atualmente no valor de R$ 955,00; o seguro de vida obrigatório, a obrigatoriedade do pagamento de adiantamento salarial de 40% (vale), entre outros. 

Escrito por: Flaviana Serafim – Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo
Foto: Luigi Bongiovanni

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