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Indignação pela morte de Marielle reúne escritoras

Indignação pela morte de Marielle Franco reúne escritoras em evento poético-político

Participantes do 'Literatura à flor da pele: nossas vozes por Marielle' no auditório Vladimir Herzog. Foto: Flávio CarrançaOrganizado e realizado pela Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira SP) e a Fio de Contas Produções Culturais, aconteceu nesta quinta-feira (28) no auditório do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP), o evento-manifesto poético-político “Literatura à flor da pele: nossas vozes por Marielle”. Fez parte da programação o lançamento da antologia “Um girassol nos teus cabelos”, organizada pelo coletivo Mulherio das Letras  e publicado pela Quintal Edições.

O evento, que reuniu um público de cerca de 40 pessoas, teve sua parte inicial conduzida pelo jornalista Guilherme Soares Dias, da Cojira-SP, e começou com uma saudação  ao público feita pelo presidente do Sindicato, Paulo Zocchi, que destacou a tradição do SJSP na luta por democracia no país.

Em seguida, análises do significado político do assassinato da vereadora Marielle Franco foram apresentadas por Luciana Araujo e Bianca Santana, jornalistas negras atuantes no combate ao racismo e na defesa dos direitos  humanos. Elas destacaram o descaso em relação às investigações referentes ao crime, destacando o significado político desses processos no contexto atual, fortemente marcado pelo genocídio da população negra e pelo aumento de casos de violência e morte de mulheres.

O segundo momento do encontro, conduzido por Neide Almeida, da Fio de Contas,  foi uma roda de conversa com seis escritoras que participam de antologias produzidas em homenagem a Marielle: Bianca Santana, Catita (Cátia Luciana Pereira), Dinha (Maria Nilda De Carvalho Mota Almeida), Neide Almeida, Penélope Martins, Penélope Martins e Socorro Lira . Elas discutiram a dimensão política de suas produções poéticas, refletindo, junto com os participantes, a respeito do papel da literatura como importante forma de resistência.

Encerrando o evento-manifestação foi realizada uma apresentação, também focada no significado do assassinato de Marielle Franco, pela Companhia Teatral Artemanha, grupo de teatro independente, formada por jovens da perferia de São Paulo  que desenvolvem um trabalho teatral integrado a outras manifestações artísticas, com um repertório de peças literárias e outras de temas da atualidade.

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