Logo do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo
Logo do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo
Logo da Federação Internacional de Jornalistas
Logo da Central Única dos Trabalhadores
Logo da Federação Nacional de Jornalistas

Fazer mais e melhor: bom para o Sindicato, melhor para os jornalistas – A Opinião do SJSP

Fazer mais e melhor: bom para o Sindicato, melhor para os jornalistas - A Opinião do SJSP


logo_sindicato

 

 

Neste mês em que comemoramos o 7 de abril, Dia do Jornalista, a direção do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo continuou com o incansável trabalho de resistência aos ataques patronais e da defesa intransigente do emprego, das condições de trabalho, da regulamentação da profissão, da qualidade de vida da categoria. Uma luta que avança tanto na dinâmica da ação sindical conjunta com as redações para fortalecer a organização sindical, como na esfera judicial que reconhece as arbitrariedades impostas pelo patronato. Temos, portanto, bons motivos para comemorar.

Depois de várias assembléias e aprovação de estado de greve dos jornalistas, a mais recente conquista é a liminar judicial que suspende as xx demissões arbitrárias impostas pelo Estadão na intenção de enxugar o jornal e aumentar os lucros, sempre à custa de corte de pessoal com a desculpa da eterna re-estruturação. Mais um atentado do mesmo grupo que, no final do ano passado, decretou o fim do Jornal da Tarde, depois de xx anos. Agora, terá também que abrir negociação com o Sindicato.

Situação parecida vive o pessoal do Brasil Econômico que, também em estado de greve contra demissões, fortalece a negociação do Sindicato para preservar empregos, garantir direitos e ampliar benefícios para quem quer sair. Sem esquecer ainda dos colegas demitidos pela Casa Amarela, responsável pela revista Caros Amigos, pelo simples fato de entrarem em greve para reivindicar direitos básicos como contrato de trabalho e pagamento de salários atrasados. Uma luta que segue, também com a participação do Sindicato.

Encaramos problemas graves ainda em várias redações do interior e litoral: pressão diária, jornadas irregulares, não pagamento de horas extras e PLR, tudo misturado a um aumento insuportável do assédio moral e da violência contra os jornalistas de todos os segmentos – jornais, revistas, rádio, TV e assessoria de imprensa. Aliás, pesquisa do especialista José Roberto Heloani aponta que a lógica da reestruturação e do lucro no ramo da Comunicação piorou, e muito, nossa qualidade de vida, com consequências graves na saúde física e mental dos jornalistas.

Mas, em meio às sucessivas crises, cresce também a atuação do Sindicato e a organização nos locais de trabalho. Momento decisivo para aumentar a consciência de classe e reforçar o papel do Sindicato como representante legítimo dos jornalistas paulistas no combate aos crimes cometidos contra a categoria.

Pesquisa recente da Fenaj aponta que São Paulo é o estado com maior número de sindicalizados dentre as entidades de todo o Brasil. Mas é aqui também que estão concentrados os maiores conglomerados de Comunicação e os maiores ataques aos direitos no exercício da profissão. A solução, portanto, é fortalecer a entidade com a ampliação do número de sindicalizados e a busca da autossustentação financeira. Somente um Sindicato representativo e reconhecido pela categoria garante o fôlego necessário para o sucesso da luta coletiva.

O momento é de reflexão, mas também de unidade e mobilização para enfrentar as adversidades. Principalmente agora quando vamos retomar com força total a luta pela volta da exigência de formação específica para o exercício profissional, que já está de volta à Câmara dos Deputados através da chamada PEC do Diploma, depois da vitória no Senado, comemorada entusiasticamente em todo o Brasil. Bom para o Jornalismo, bom para os jornalistas.

Mais um bom combate para fortalecer ainda mais o Sindicato.

veja também

relacionadas

mais lidas

Pular para o conteúdo