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Falta de segurança: novos jornalistas são agredidos em protesto

Falta de segurança: novos jornalistas são agredidos em protesto


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Sindicato quer discutir questão de segurança com trabalhadores, empresas de comunicação e governo

Como já era temido pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) o protesto “Não vai ter Copa”, que aconteceu no sábado (22), vitimou novos profissionais de imprensa. Desta vez, foi o fotógrafo Bruno Santos, do Terra, que foi atingido na perna durante confronto entre manifestantes e  policiais militares. Além dele, os repórteres dos jornais O Globo e Folha de S.Paulo, Sérgio Roxo e Reynaldo Turollo, Paulo Pisa, do G1, e mais outros dois fotógrafos foram detidos pela Polícia Militar (PM).

Na última sexta-feira (21), a assessoria de imprensa do Comando da PM entrou em contato com o SJSP para informar que iriam distribuiriam coletes de identificação aos jornalistas. O presidente do SJSP, José Augusto Camargo (Guto), disse que a preocupação do Comando era louvável, mas que o ideal seria que a discussão de segurança fosse realizada entre o sindicato, trabalhadores e empresas. Guto solicitou ao Comando da PM que nos próximos dias seja realizada uma reunião emergencial para definir um plano de ação que proteja os jornalistas.

No mesmo dia pela manhã, o SJSP acompanhou entrega do documento elaborado pelos jornalistas da Agência Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), ao Superintendente Regional de Operações de São Paulo, Marco Antonio Coelho Filho, que se recusaram a cobrir a manifestação sem kits de segurança como capacete, colete a prova de bala e máscaras contra gás lacrimogêneo. O SJSP já enviou ofício as empresas pedindo abertura de negociação.

“Novas manifestações estão previstas para ocorrer ao longo do ano e a Copa do Mundo, que contará, também, com a imprensa estrangeira. Por isso, precisamos solucionar está questão da violência o mais rápido possível para o exercício da profissão com segurança seja preservado”, argumenta o presidente do SJSP, Guto Camargo.

Desde junho de 2013, uma série de agressões vitimou jornalistas de todos os estados, a maioria deles em São Paulo. A partir de então, a insegurança tem tomado conta dos profissionais que cobrem as manifestações. Eles trabalham sem qualquer tipo de equipamento de proteção. Até o momento, mais de cem jornalistas foram vítimas de agressões, que resultou na morte do repórter cinematográfico Santiago Andrade, que foi atingido na cabeça por um rojão. Ele estava cobrindo uma  manifestação no Rio de Janeiro.

 

 

 

 

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