O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) sediou na tarde desta sexta-feira (22) reunião de entidades para discutir estratégias para defender jornalistas que atuam em coberturas de conflitos de rua e em defesa da liberdade de comunicação e expressão.
As entidades, ligadas a jornalistas, advogados e aos direitos humanos, pretendem também marcar audiência com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), no sentido de evitar episódios como os ocorridos no dia 12 de janeiro, quando nove profissionais de imprensa, foram feridos pela truculência da Polícia Militar em pleno exercício da profissão, atingidos por bombas de efeito moral ou golpes de cassetetes ou ainda ontem (21), quando novos jornalistas sofreram violência policial durante manifestação, já totalizando assim 21 feridos em 2016.
No dia 12, o SJSP havia divulgado nota oficial, encaminhada ao governo de São Paulo, onde exigiu, além da punição dos responsáveis pelas agressões, também a desmilitarização das polícias, responsabilizando o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que comanda a PM, pela violência gratuita contra profissionais de imprensa e manifestantes.
Além de diretores do Sindicato estiveram reunidos representantes da Fenaj, Arfoc-SP, Barão de Itararé, Jornalistas Livres, Artigo 19, Advogados Livres, Advogados Ativistas, Observadores Legais, Oboré, agência Futura Press, entre outros. Nova reunião está marcada para o dia 4 de fevereiro, às 19 horas, no auditório Vladimir Herzog da entidade (rua Rego Freitas, 530 – sobreloja).
Foto de André Freire
