Em um cenário de grave crise econômica, ataque a direitos trabalhistas e ameaça às aposentadorias, a resposta do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) tem sido a constante presença nas redações em defesa da unidade e da resistência coletiva para continuar a construir um Sindicato cada vez mais forte, legitimado nas bases e no aumento do número de sindicalizados. Diante disso, e apesar dos ataques também à organização sindical, o Sindicato lançou a nova etapa da Campanha Permanente de Sindicalização para 2019.
Com o mote “Em legítima defesa, sindicalize-se!”, a campanha chegou às redações junto com as campanhas salariais de Jornais e Revistas da Capital e do Interior e Litoral, além da luta contra a “reforma” da Previdência. Um mês depois, mais exatamente nesta quinta (18), o saldo da campanha entre os jornalistas de todo estado de São Paulo chega à expressiva adesão de 139 profissionais à entidade, além de vários estudantes pré-sindicalizados.
Na capital, a campanha até o momento passou pelas redações das empresas de Jornais e Revistas, como na Abril, Editora Globo, Valor Econômico, Globo Condé Nast, Estadão, Folha, DCI, Brasil de Fato e Bloomberg. No interior e litoral, a campanha está começando e já acontece em Santos, Jaú e Campinas, com visitas de dirigentes a colegas de várias empresas de comunicação. A segunda fase da Campanha de Sindicalização prevê diálogo com jornalistas de outros segmentos, incluindo Assessorias de Imprensa, Rádio e TV.
Como também está começando a Campanha Salarial de Jornais e Revistas, os diretores do SJSP conversam com a categoria sobre a importância da existência da entidade para defender salários, empregos, condições de trabalho e qualidade de vida aos jornalistas. Também aproveitam as visitas para debater e distribuir material sobre a “reforma” da Previdência, que quer acabar com a aposentadoria de todos os brasileiros com o falso argumento de “déficit”.
“É para impedir essa luta que o governo Bolsonaro editou a Medida Provisória 873, que tenta impedir o desconto de verbas decididas pelas próprias categorias para financiar os sindicatos. Para botar obstáculo, por exemplo, na mobilização em defesa da Previdência pública e solidária. É o momento dos jornalistas decidirem, coletivamente, se querem ter uma entidade para negociar e lutar em defesa dos seus interesses”, afirma Paulo Zocchi, presidente do SJSP.
A adesão de dezenas de profissionais e estudantes nessa primeira etapa da campanha é expressiva e representa uma decisão coletiva da categoria para resistir, na avaliação da secretária de Sindicalização, Lílian Parise. “Num momento em que os jornalistas são intimidados e ameaçados pelo governo Bolsonaro e censurados pelo governador Doria, ao mesmo tempo em que a classe trabalhadora é impactada pelo aumento do desemprego e pelos ataques a conquistas históricas, estamos vendo nossa categoria decidir também que precisa sustentar nossa entidade, instrumento legal e legítimo para garantir nossa luta coletiva”.
Em legítima defesa, sindicalize-se!
Cada jornalista profissional no estado de São Paulo é convidado especial para somar na batalha para manter de pé a entidade democrática que defende os interesses coletivos de todos nós.
Pela internet, leva só dois minutinhos. Saiba como clicando aqui.