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Em SP, manifestantes ocupam aeroportos e várias categorias aderem à paralisação

Em SP, manifestantes ocupam aeroportos e várias categorias aderem à paralisação


A partir das 16h, trabalhadores e movimentos sociais fazem manifestação em defesa dos direitos sociais e trabalhistas, na Avenida Paulista


O dia nacional de greves e paralisações em defesa dos direitos e contra as reformas da Previdência e trabalhista, propostas pelo presidente da República, Michel Temer (PMDB), começou em São Paulo com travamentos de vias e paralisação de dois dos principais aeroportos do país: Congonhas, na capital paulista, e Cumbica, em Guarulhos. A Frente Povo Sem Medo organizou protestos nos dois terminais, por volta das 6h, travando a Rodovia Hélio Schimdt, que dá acesso a Cumbica, e ocupando o saguão de Congonhas.

No centro da cidade, movimentos sociais e estudantes travaram as avenidas Ipiranga, São João e 23 de Maio com pneus em chamas. Duas mulheres foram detidas pela Polícia Militar, horas depois do trancaço, acusadas de travar a via. Na Rodovia Anchieta, trabalhadores metalúrgicos paralisaram a pista sentido São Paulo e se preparam para sair em marcha pela região central da cidade.

A entrada da Universidade São Paulo também foi fechada por manifestações nesta manhã. Os manifestantes saíram em marcha pela região oeste da cidade, até a estação Butantã, da Linha 4-Amarela do Metrô. A Rodovia Raposo Tavares também foi travada pelos manifestantes.

Os bancários da capital paulista também aderiram às paralisações. Centro de Teleatendimento do Itaú, na Barra Funda, foi fechado pelos trabalhadores em greve. Em toda a cidade centenas de agências estão fechadas. Os professores da rede estadual também aderiram a paralisação de hoje.

Em Itapevi, o Sindicato dos Químicos realiza caminhada até o calçadão de Osasco, onde trabalhadores de vários setores vão fazer uma manifestação, a partir das 11h. Mais cedo, a categoria fechou a entrada da indústria farmacêutica Pfizer. Os químicos do ABC também paralisaram as atividades. Na divisa de Santos e São Vicente, na baixada santista, trabalhadores do porto, da saúde e de vigilância bloquearam a avenida que liga as duas cidades.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupou a fazenda do ex-ministro da Agricultura, Wagner Rossi, em Ribeirão Preto, interior paulista. Rossi é apadrinhado de Temer. EM Campinas, dezenas de Ruas, Avenidas e a Rodovia Santos Dumont estão travadas.

A partir das 16h, as categorias de trabalhadores, movimentos sociais e estudantes se juntam no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, para uma grande manifestação em defesa dos direitos sociais, pelo Fora Temer e por eleições diretas para presidente da República.

Texto e foto: Coletivo #GrevePorDireitos

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