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Diga NÃO no plebiscito de Jornais e Revistas do Interior e Litoral

Diga NÃO no plebiscito de Jornais e Revistas do Interior e Litoral


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Patrões fazem proposta abaixo da inflação; reajuste médio é de apenas 5,98%

 

 

Os jornalistas vão definir em plebiscito se aceitam ou não a última proposta apresentada na mesa de negociação pelos patrões de Jornais e Revistas do Interior, Grande São Paulo e Litoral que não repõem sequer a inflação de 8,76% (INPC) e paga parte dela em duas parcelas: a primeira com reajuste de  4,5% nos salários e a segunda, de 4,08%, que virá somente em janeiro de 2016. O valor retroativo a 1º de junho, data base da categoria, referente apenas à primeira parcela (4,5%), será quitado em seis parcelas.

Os trabalhadores também vão decidir se aceitam ou não R$ 955 como pagamento de PLR; vale-alimentação mensal de R$ 215,35; vale-refeição diário de R$ 9,80; auxílio-saúde de R$ 110,40 e auxílio-creche de R$ 329,50. A direção do Sindicato recomenda o voto NÃO.

Não é necessário dizer que os jornalistas terão perdas salariais. O que os empresários apresentam de proposta equivale a um reajuste médio de apenas 5,98%, com perdas de 2,62% ao mês. É um tremendo arrocho salarial. Na mesa de negociações, que se iniciaram em junho, as empresas pintaram um terrível quadro de crise para convencer os trabalhadores da necessidade deles perderem salários, sem que elas necessitem mexer em sua lucratividade. Isso não dá para aceitar.

Os empresários escondem que foram beneficiados por uma expressiva desoneração tributária desde o início de 2014 e, ainda por cima, efetuaram demissões para preservar sua rentabilidade, ampliando a exploração dos que permanecem. Estes terão aumento de trabalho e achatamento de salários.

De acordo com o secretário de Interior e Litoral do Sindicato, Zé Eduardo, não é possível aceitar nada que seja abaixo da inflação. “O que se vê no dia-a-dia no Interior, Litoral e Grande São Paulo são os donos das empresas de comunicação ou familiares desfilarem pelas cidades com carro do ano. Compram coberturas em edifícios ainda em construção, mas dizem que não podem pagar mais . Na verdade, eles não admitem diminuir sua margem de lucro e querem descontar em cima dos trabalhadores”, diz.

Na pauta definida em assembleias em todo o estado e apresentada aos empresários no início da Campanha Salarial, os jornalistas reivindicam reposição da inflação de 8,76% + 3% de aumento real nos salários e INPC nas demais cláusulas econômicas.

De agora em diante, mais do que nunca, é fundamental o envolvimento e a participação da categoria na Campanha Salarial para que possamos enfrentar a gana patronal. “Entendemos que duas questões são fundamentais nesse momento: a manutenção dos empregos e o reajuste dos salários pela inflação. A luta é árdua, por isso é fundamental nossa unidade, resistência e luta”, destaca Zé Eduardo.

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