Entidade cobra também resposta do governo Alckmin pela invasão da PM na subsede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC em Diadema
Entre sexta-feira (11) e sábado (12), a dois dias da marcha antidemocrática que ocorre neste domingo (13), a subsede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em Diadema, foi invadida pela Polícia Militar e a CUT Campinas, a UNE e os partidos políticos PT e PcdoB, foram atacados com pedras e pichações.
A CUT São Paulo repudia toda e qualquer forma de violência contra as entidades.
Esses ataques demostram uma política de ódio, de ressentimento e de intolerância e lembram o período pré-golpe de 1964. É lamentável que todas essas ações de violência sejam motivadas pela forma como a oposição, setores da velha mídia e do Judiciário tem se comportado, de forma irresponsável e incitando a população contra instituições e lideranças políticas.
Reprovamos esse tipo de ação que em nada contribui para solucionar os problemas do Brasil, muito pelo contrário agravam aqueles que já temos, colocando em risco a democracia brasileira.
Reforçamos que não iremos participar do ato do dia 13 de março organizado por grupos que pedem intervenção militar, impeachment e golpe.
E exigimos resposta do governo Alckmin (PSDB) sobre a atitude da PM, bem como a apuração e a punição aos ataques violentos ocorridos para que não se tornem fatos comuns e voltem a se repetir.
São Paulo, 13 de março de 2016.
CUT São Paulo
Escrito por: Redação – CUT São Paulo