Representantes das centrais sindicais discutiram na quinta-feira (6), no Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em São Paulo, a organização do 1º de Maio unificado em 2020.
O ato das centrais sindicais e movimentos populares e as apresentações culturais ocorrerão na Praça da República, no centro da capital paulista, sugestão apresentada pelo presidente da CUT-SP, Douglas Izzo, aprovada pelos representantes das centrais.
“A avaliação que temos é que a Praça da República é o melhor local para o ato deste 1º de Maio por ser um local de fácil acesso para quem vem de todas as regiões da capital e de cidades da grande São Paulo”, justificou Izzo.
Os dirigentes sindicais ressaltaram a importância de realizar o ato unificado, a exemplo do ano passado. “Neste momento de ataques aos direitos dos trabalhadores e da sociedade brasileira é fundamental que se mantenha a unidade das centrais para organizarmos um grande ato unificado no Dia dos Trabalhadores e das Trabalhadoras”, defendeu o presidente da CUT-SP.
Os representantes das centrais iniciaram também as discussões sobre os temas que devem ser abordados no ato do Dia Internacional dos Trabalhadores deste ano, entre eles estão o emprego, o salário, os direitos, a soberania nacional e a liberdade democrática.
Para Izzo, estes temas dialogam com os trabalhadores e com a sociedade. “São tantos os problemas que assolam a população brasileira e a classe trabalhadora, mas o maior deles é o desemprego, além, é claro, dos ataques aos direitos, à soberania nacional e o desmonte dos serviços públicos”, defendeu.
Participaram da reunião representantes da CUT, Força Sindical, CTB, CGTB, NCST, Intersindical Central, CSP Conlutas e Intersindical Instrumento de Luta. A próxima reunião para organização do ato ficou agendada para o dia 3 de março na capital paulista.
Colaborou: Alexandre Trindade