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Contra a terceirização e em defesa da democracia, jornalistas vão às ruas no 1º de Maio

Contra a terceirização e em defesa da democracia, jornalistas vão às ruas no 1º de Maio


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O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) participa de ato conjunto que marca o Dia do Trabalhador na próxima sexta-feira, 1º de Maio, para reforçar a pressão contra o Projeto de Lei 4330, que retira direitos históricos da classe trabalhadora e permite a terceirização sem limites. Para a direção do Sindicato, “é preciso resistir a mais esse ataque patronal, que nega carteira de trabalho e direitos trabalhistas inclusive aos colegas que vivem a rotina do aumento da pejotização e dos frilas fixos, precarizando as condições de trabalho e impactando a qualidade de vida dos jornalistas”.

Bom motivo para que o SJSP convoque a categoria a participar do ato organizado também pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e que, na capital, acontece a partir das 10h no Vale do Anhangabaú, tendo como principais bandeiras de luta a defesa dos direitos, da democracia, da Petrobrás e da Reforma Política. A intenção é que os jornalistas se concentrem às 9h30, na Praça da República, em frente ao colégio Caetano de Campos,  para uma saída coletiva às 10h, rumo ao ato. Quem não puder comparecer a este local, pode encontrar a caravana do SJSP a partir das 10h30, no local da manifestação.

É importante que a categoria se mobilize também em cidades do Interior e do Litoral onde acontecem atos das subsedes da CUT para, junto com as Diretorias Regionais, reforçar a luta nesses tempos em que os jornalistas sofrem cada vez mais com a precarização da profissão, com a violência durante o exercício profissional e com a onda de demissões impostas pelos patrões.

Além da CUT, o ato na capital conta com a participação de várias entidades dos movimentos sociais, estudantil e sindical. Dentre as entidades engajadas na luta estão as centrais CTB e Intersindical, além de organizações do campo e da cidade: Central dos Movimentos Populares (CMP), Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen), Marcha Mundial de Mulheres, Movimento dos Atingidos Por Barragens (MAB), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e União Nacional dos Estudantes (UNE).

Principais bandeiras de luta:

Em defesa dos direitos trabalhistas e da democracia – Neste Dia do Trabalhador, os movimentos sociais e sindicais também reforçam a pressão contra o Projeto de Lei 4330/04, que retira direitos trabalhistas históricos ao permitir a terceirização sem limites, em todas as funções de qualquer empresa e setor.

Também continua a mobilização contra a Medida Provisória (MPs) 664 e 655, que, respectivamente, muda as regras para a concessão do auxílio-doença e pensão por morte, e que dificulta o acesso ao seguro-desemprego e ao abono salarial. No lugar de uma política de ajuste fiscal que penaliza a classe trabalhadora, gerando emprego e recessão, as entidades defendem a taxação das grandes fortunas, primeiro passo à reforma tributária no Brasil.

Outro embate é pela manutenção do estado democrático de direito, contra a onda golpista em curso, que, se for vitoriosa, trará retrocessos a toda a sociedade brasileira.

Combate à corrupção e defesa da Petrobras – Para as organizações, o combate à corrupção deve ser feito por meio de uma reforma política que, entre outras mudanças, proíba o financiamento empresarial de campanha eleitoral. Sem o essa medida, o sistema político do país continuará seguindo os interesses das empresas que financiam as campanhas eleitorais e não os interesses da população.

Os movimentos reforçam, ainda, a luta em defesa da Petrobras, alvo de ataques por aqueles que querem enfraquecer o patrimônio brasileiro com o intuito de privatizá-lo, transferindo os recursos do pré-sal – que devem ser investidos em saúde e educação – à iniciativa privada.

Programação

A programação tem início às 10h, com realização de ato ecumênico seguido de ato político-cultural com a rapper Pame’lloza e Grupo Mistura Popular.

Os shows começam a partir das 13h, com Alceu Valença, Leci Brandão, Rappin Hood, GOG, Thobias da Vai-Vai e Elizeth Rosa. Haverá, ainda, espaço de convivência e alimentação, além de unidades móveis de atendimento e outros serviços à população.

As organizações participantes se concentrarão a partir das 9h na Praça da República, Largo do Arouche, Estação da Luz e Pátio do Colégio, de onde sairão em caminhada até o Vale do Anhangabaú.

Com informações da CUT/SP

 

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