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Conselho da EBC abre Edital para escolher cinco membros

Conselho da EBC abre Edital para escolher cinco membros


 

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O Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) publicou no último dia 14 Edital para a escolha de cinco representantes da sociedade civil, que irão substituir os conselheiros em final de mandato.

Entidades com mais de dois anos de atuação e registro pode se credenciar para enviar as indicações, porém, algumas características serão priorizadas. A ideia é garantir a representação de jovens, indígenas, pessoas com deficiência, a reserva de 40% de vagas para negros e a paridade entre homens e mulheres.

Secretária de Comunicação da CUT e também integrante do conselho, Rosane Bertotti, destaca que além dessas características, os candidatos devem ter compromisso com o fortalecimento da comunicação pública.

“O modelo de comunicação da EBC tem como objetivo garantir o direito da sociedade à pluralidade e à diversidade e os candidatos devem entender que essa é uma questão estratégica para o fortalecimento da democracia no Brasil. A história da comunicação em nosso país sempre foi contada a partir de propriedade privadas e a EBC precisa ser fortalecida, tanto na estrutura, quanto no espaço de gestão democrática”, afirma a dirigente.

Após a indicação das entidades, o conselho curador definirá uma lista, que será entregue à presidenta Dilma. Caberá a ela definir os novos representantes, que terão mandato de quatro anos renováveis por mais quatro.

Papel dos movimentos sociais – A EBC é uma empresa pública criada em 2007 pelo ex-presidente Lula a partir da demanda dos movimentos sociais por uma forma de comunicação que representasse a pluralidade de opiniões e a diversidade da sociedade brasileira. Junto com a TV Brasil, administra um portal na internet e uma emissora de rádio.

Ao mesmo tempo, como forma de promover uma gestão democrática, foi criado um conselho curador que é composto de 22 membros, sendo 15 escolhidos pela sociedade civil. O papel dos conselheiros é definir diretrizes e a política de atuação da empresa, além de propor e acompanhar as ações de comunicação.

Rosane avalia que os movimentos sociais tem atuação destacada no espaço e prova disso foi a escolha de Rita Freire, militante feminista, pela democratização da comunicação, para a vice-presidência.

“Isso mostra que somos capazes de articular, propor e apresentar propostas que façam a EBC avançar no seu objetivo, que não é o lucro, mas divulgar informações de interesse público. Para isso, a empresa precisa ter autonomia política e financeira perante o Estado e um canal aberto de TV de rede nacional para ampliar o alcance. Esses são os grandes desafios que nós, representantes dos movimentos sociais, temos em 2014.“

 

Fonte: CUT/SP

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