Chega ao fim o primeiro dia do 14º Congresso Estadual dos Jornalistas, promovido pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP). A atividade do dia foi encerrada às 20h deste sábado, após o lançamento da Comissão da Verdade e Justiça dos Jornalistas.
Participou da mesa deste ato o ex-presidente do SJSP e patrono deste Congresso, Audálio Dantas, o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Celso Schroder e os membros do Comitê Paulista Pela Memória, Verdade e Justiça, Antonio Carlos Fon (também ex-presidente do SJSP) e Denise Fon (conselheira de Ética do SJSP). O governo da presidenta Dilma Roussef esteve representado por Gilney Viana, coordenador do projeto Direito à Memória e à Verdade da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República
O ato foi também o lançamento da cartilha “Jornalistas Vítimas da Ditadura Militar: Memória, Verdade, Justiça e Direitos Humanos”. Enquanto ela era apresentada aos delegados, José Augusto Camargo (Guto), presidente do SJSP, discursou sobre a importância dessa iniciativa para a categoria. “O Sindicato pretende ajudar a reconstruir uma parte da história que nós jornalistas também fazemos parte. Os jornalistas, até por força da profissão, foram perseguidos e mortos pela ditadura. Queremos, desta forma, dar nossa contribuição para ajudar a esclarecer os crimes cometidos na época”, afirmou Guto.
Além do lançamento da Comissão e da cartilha a tarde de sábado foi palco de debates sobre as teses que fazem parte deste Congresso. Os debates se encerrarão no começo da tarde de domingo com a aprovação da Carta de Caraguatatuba, contendo todas as informações que foram debatidas em plenária e com a eleição dos sete delegados que participarão do Congresso Nacional dos Jornalistas, que acontecerá em novembro, no Acre.
Foto: Roberto Claro