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Cineclube Vladimir Herzog apresenta “Díptico Mário Peixoto”, no sábado 15 de abril às 15h

Cineclube Vladimir Herzog apresenta “Díptico Mário Peixoto”, no sábado 15 de abril às 15h

Adaptado de dois capítulos do livro “O inútil de cada um”, de Mário Peixoto e dirigido por G. Blay, “Díptico Mário Peixoto” (93min, 2023) é dividido em duas partes e presta homenagem ao grande cineasta brasileiro, diretor de “Limite”, considerado pela Cinemateca Brasileira o melhor filme brasileiro de todos os tempos. Na primeira parte, “Nuanças”, produzida em 2011, o público é apresentado a Orlando, alter-ego de Mário Peixoto, que vive uma crise poético-existencial ao acordar. Na segunda, “Hibernação”, filmada em 2021, o personagem é o próprio Mário Peixoto, em uma aventura de barco até uma ilha, onde encontrará mistérios, e, por fim, a si mesmo.

A união dessas duas obras resulta em um filme de arte inspirado na produção fílmica e na linguagem do homenageado. O longa destaca-se pela sua direção de arte e também pela fotografia, com cenas de experimentação e exploração de detalhes, e uso de recursos como sobreposição de imagens e close-up.

O elenco é formado por Eliseu Paranhos, Allan Bless, Juliana Fagundes, Ian Blay Dupin e Rafael Raposo. G. Blay, além de assinar a direção, roteirizou e produziu o filme, expressão da sua paixão pela obra de Mário Peixoto. Passados mais de 90 anos da primeira exibição de “Limite”, em 1931, “Díptico Mário Peixoto” é uma oportunidade de reverenciar a imensa contribuição tanto poética como imagética dessa grande figura da história da produção artística brasileira.

Limite

No final dos anos 1980, quando o diretor G. Blay teve seu primeiro contato com “Limite” no icônico Cine Bijou ele ficou encantado, adquirindo uma fita VHS. A obra, único filme do consagrado cineasta brasileiro Mário Peixoto, lançado em 1931, tinha sido restaurada naquele período por Saulo Pereira de Mello.

“Limite” é considerado a primeira expressão do cinema experimental na América Latina, mal compreendido no seu lançamento, tornou-se um dos mais cultuados da cinematografia brasileira, após a restauração. Recebeu em 1988 o título de melhor filme brasileiro de todos os tempos pela Cinemateca Brasileira. A mesma honraria também foi concedida pela Folha de S. Paulo em 1995 e pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) em 2015.

O encantamento de G. Blay com “Limite” fez do filme tema de seu estudo de mestrado, realizado em 2003. Durante o processo de pesquisa, G. Blay se deparou com o livro de Mário Peixoto “O inútil de cada um”. O diretor, ao identificar características autobiográficas na publicação, resolveu adaptá-la ao cinema, ideia que originou o filme.

Marca na agenda:

Data: 15 de abril, sábado, às 15h.
Local: Rua Rêgo Freitas, 530, Sobreloja, República, São Paulo, SP
(Sindicato dos Jornalistas de São Paulo)
Exibição gratuita.

Confira aqui a programação do aniverário de 86 anos do Sindicato.

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