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Campinas: trabalhadores da RAC fazem assembleia hoje (11) e seguem na luta contra atrasos de pagamentos

Campinas: trabalhadores da RAC fazem assembleia hoje (11) e seguem na luta contra atrasos de pagamentos


Profissionais podem entrar em greve caso a empresa não regularize a situação

Os jornalistas, gráficos e administrativos da Rede Anhanguera de Comunicação (RAC), grupo de Campinas que publica o jornal Correio Popular, realizam em conjunto uma Assembleia Geral Extraordinária nesta segunda-feira (11), a partir das 14h, em frente à sede da empresa, na Rua 7 de Setembro nº189, na Vila Industrial.

O objetivo das categorias é discutir o problema dos atrasos de pagamentos de salários e benefícios, pois o quadro de crise se aprofunda na RAC e os trabalhadores e trabalhadoras podem entrar em greve caso a empresa não regularize a situação.

 

 

Os profissionais enfrentam atrasos há um e meio e, como resultado de uma greve entre os dias 28 e 29 de junho último, conseguiram um acordo judicial firmado em julho pelo Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região. Desde então, a RAC deveria manter depósitos semanais referentes a 25% dos salários, além dos vales refeição e alimentação. Contudo, a rede segue desrespeitando seus trabalhadores descumprindo o acordo e os pagamentos deixaram de ser realizados na segunda quinzena de agosto.

O último depósito semanal foi realizado no último dia 1º de setembro, mas os valores devidos anteriormente continuam em aberto. O acordo também determinava que a RAC e os sindicatos dos trabalhadores voltariam ao diálogo neste mês para negociar o pagamento do 13º salário de 2016, que também está pendente. 

Os profissionais, além de enfrentar os constantes atrasos nos pagamentos, foram prejudicados, ainda, por outras irregularidades da RAC, como a falta de repasse dos valores descontados do Imposto de Renda, o que levou muitos trabalhadores e caírem na malha fina da Receita Federal. Os atrasos se estenderam, ainda, ao adicional das férias e ao recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, fazendo com que a rede fosse, inclusive, autuada pelo Ministério do Trabalho.

Escrito por: Flaviana Serafim – Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo

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