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Campanha Salarial de Rádio e TV é marcada por intransigência patronal

Campanha Salarial de Rádio e TV é marcada por intransigência patronal


 

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A negociação da Campanha Salarial de Rádio e TV ainda segue sem acordo. Na tarde desta terça-feira, 17, dirigentes do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) se reuniram com representantes do sindicato patronal para mais uma rodada marcada pela intransigência e falta de bom senso por parte dos patrões.

Após cinco reuniões de negociação, muito pouco se avançou. A proposta oficial dos empresários basicamente se limitou ao reajuste pela inflação. Segundo José Augusto Camargo (Guto), presidente do SJSP, a má vontade patronal impossibilitou que o acordo fosse assinado ainda este ano. Agora, a próxima reunião está agendada para o dia 9 de janeiro. “Tentamos de todas as formas resolver o impasse, mas as empresas se recusam a reajustar os salários acima do INPC que é de 5,58%. A proposta oficial não contempla aumento nem na PLR”, diz Guto.

A direção do SJSP insistiu para que a Campanha Salarial pudesse ser fechada ainda em 2013, mas avaliou que somente contemplar os salários com o INPC está muito aquém dos anseios da categoria e, seria insuficiente para encerrar as negociações. “Para assinar o acordo ainda este ano, o SJSP chegou a propor que o reajuste salarial fosse de 6%, com aumento real de 0,4%. Informalmente, os negociadores patronais chegaram a admitir a hipótese de “arredondar” o INPC de 5,58% para 5,6%, mas nem isso foi oficializado”, completa o presidente.

Além do mais, os patrões querem fazer um acordo por dois anos e incluir uma cláusula que permite, sem consulta ou acordo, transformar qualquer estabilidade legal (seja negociada com o Sindicato ou prevista pela CLT) em indenização e possibilitar assim a demissão dos trabalhadores.

Os únicos avanços que decorreram da negociação foi o aumento no valor do piso, que teria ganho real e a obrigatoriedade da concessão de vale refeição, já fornecido aos radialistas. Pela proposta patronal, o piso da Capital passaria a R$ 1.955,00, R$1.265,00 para cidades com mais de 80 mil habitantes e R$1.235,00 para cidades com mais de 80 mil habitantes. Já o valor do vale refeição seria de R$ 14,00 para Capital e R$ 12,25 para o Interior e Litoral.

Participaram da negociação, representando o SJSP, Guto, Evany Sessa, secretária de Relações Sindicais e Sociais, Clélia Cardim (Telé), secretária de Ação e Fomação Sindical e Raphael Maia, advogado e coordenador do Departamento Jurídico da entidade.

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