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Campanha Salarial de Jornais e Revistas da Capital vai à consulta da categoria até segunda (26)

Campanha Salarial de Jornais e Revistas da Capital vai à consulta da categoria até segunda (26)


Categoria luta pela reposição da inflação e mais 2,5% de aumento real; empresários propõem reajuste somente pelo INPC, acumulado em 3,35%


O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) realiza assembleias até a próxima segunda-feira (26), nas redações de jornais e revistas da capital, para consultar a categoria sobre a Campanha Salarial 2017-2018. Entre as empresas estão Bloomberg, as editoras Abril, Caras e Globo, e os jornais Estado de S.Paulo e Folha de S.Paulo.

Na terceira rodada de negociações, no último dia 13, os empresários propuseram repor a inflação de 3,35% (INPC), acumulada desde a última data base, em junho de 2016, sobre os salários e benefícios. Contudo, como no ano passado os jornalistas foram penalizados com reajuste parcelado e abaixo da inflação, o Sindicato reivindica 2,5% de aumento real sobre os salários para reduzir as perdas do período anterior, além da reposição pelo índice do INPC.

Nas assembleias, os dirigentes sindicais também estão dialogando sobre a mobilização dos profissionais para a próxima Greve Geral, prevista para 30 de junho, e, ainda, sobre as reuniões preparatórias e eleição de delegados e delegadas ao 15º Congresso Estadual dos Jornalistas, que o SJSP realiza de 4 a 6 de agosto na capital paulista.

Depois de consultar os jornalistas, a direção do Sindicato retoma as negociações com os empresários na próxima rodada, que ocorre terça-feira (27), na sede do  Sindicato das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas de São Paulo (Sindjore), na zona oeste paulistana.

Terceira rodada de negociações

Além da pauta econômica, na rodada de negociações do último dia 13 os empresários responderam às reivindicações do Sindicato quanto às cláusulas sociais prioritárias definidas pela categoria para a Campanha Salarial 2017-2018.

A bancada patronal não sinalizou disposição de avanço em pontos como o combate dos assédios sexual e moral, alegando que as empresas têm normas e dispositivos internos para tratar do problema.

Os empresários também não aceitaram a cláusula que reconhece ao profissional o direito de recusar a realização de reportagens que firam o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, que violem a consciência do jornalista ou contrariem sua apuração dos fatos. Segundo o Sindjore, nestes casos, as empresas já adotam “códigos de conduta”.

A bancada dos jornalistas, apesar da intransigência das empresas, continuará buscando avanços tanto na pauta econômica quanto nas cláusulas sociais para o fechamento do acordo da nova Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Escrito por: Flaviana Serafim – Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo

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