A acusação de estupro que teria ocorrido no programa Big Brother Brasil (BBB12), transmitido pela rede Globo, indignou todos que lutam pela democratização da comunicação e pela dignidade humana.
Para o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, o agravante foi a violação de todos os princípios determinados pela Constituição Federal, no que se refere à Comunicação.
O artigo 221 determina que as emissoras de rádio e televisão, que são um serviço público, dêem preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas e, acima de tudo, respeitem aos valores éticos e sociais da pessoa e da família.
“A Rede Globo que é um canal público de difusão e que, portanto, teria como obrigação prestar um serviço público de informação à sociedade ignorou todos esses princípios e patrocinou a desinformação, ao expor e manipular por 12 anos a vida de cidadãos em troca de audiência, publicidade e lucro”, argumenta o presidente do Sindicato dos Jornalistas de SP, José Augusto Camargo (Guto).
O episódio culminou em uma série de discussões nas redes sociais questionando a qualidade do programa. Tanto o fato quanto as manifestações deixaram claro a importância da regulação dos meios de comunicação no país, que passa pela criação de um novo Marco Regulatório, onde a Constituição tenha que ser de fato cumprida.
O Sindicato dos Jornalistas de SP vem se somar a estas vozes que não compartilham com a perpetuação de programas que não dignificam em nada a vida do telespectador.