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Audiência pública “Salve a Rádio e TV Cultura” é nesta quarta-feira (25)

Audiência pública “Salve a Rádio e TV Cultura” é nesta quarta-feira (25)


Frente Parlamentar realiza audiência a partir das 18h30, na Assembleia Legislativa de São Paulo, contra o sucateamento que afeta a programação e as condições de trabalho na Fundação Padre Anchieta

A Frente Parlamentar em Defesa da Cultura realiza nesta quarta-feira (25), a partir das 18h30, a audiência pública “Salve a Rádio e TV Cultura”, que se realiza Plenário José Bonifácio da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), na Av. Pedro Álvares Cabral nº 201, em frente ao Parque do Ibirapuera, na capital paulista.

Há anos, o governo estadual de Geraldo Alckmin (PSDB) vem sucateando a emissora e os reflexos estão tanto na produção de conteúdo da emissora quanto nas condições de trabalho dos jornalistas e radialistas da Fundação Padre Anchieta (FPA), mantenedora da Rádio e TV Cultura.

As categorias estão com os salários e benefícios congelados há anos porque a direção da fundação criou um impasse. Alegando se tratar de uma empresa pública, desde 2012 a FPA parou de negociar com os trabalhadores e trabalhadoras. A questão é que a empresa descumpre a aplicação da Convenção Coletiva das emissoras privadas, mas também não garante aos profissionais os mesmos direitos do serviço público.

A luta dos jornalistas e radialistas já levou à greve na RTV Cultura, em setembro do ano passado, e desde então as categorias seguem em mobilização unificada por reajuste.

A pauta da Campanha Salarial 2017-2018 foi entregue no último dia de 30 agosto, mas até o momento a direção da FPA não se manifestou e a data base foi em 1º de setembro.

Os jornalistas não têm reajuste salarial desde dezembro de 2013 e as perdas acumuladas pela inflação chegam a 28%. Para os radialistas, as perdas são de quase 24%, pois o último reajuste foi em maio de 2014.

Lílian Parise, secretária de Comunicação e Cultura do Sindicato dos Jornalistas, recorda que os cortes no orçamento começaram há mais de 10 anos. “Na tentativa de manter a audiência, a FPA substituiu a programação educativa, que sempre foi marca da emissora, por enlatados. É o jeito tucano do governo estadual sucatear a comunicação pública, essencial para a formação da cidadania e construção da democracia”, critica a dirigente.

Escrito por: Flaviana Serafim – Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo

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