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A mando de Doria, GCM agride servidores na Câmara Municipal

A mando de Doria, GCM agride servidores na Câmara Municipal de São Paulo

Na tarde desta quarta-feira (14), servidores de diversas categorias foram agredidos pela GCM (Guarda Civil Metropolitana) e a Tropa de Choque da Polícia Militar enquanto protestavam de forma pacífica contra a proposta de reforma da Previdência de João Doria (PSDB) na Câmara Municipal, no centro de São Paulo.

A GCM e  PM foram acionadas para conter a manifestação utilizando cassetetes. Do lado de fora, bombas de gás-pimenta foram jogadas e tiros de borracha atingiram servidores.

Num cenário de guerra, vários trabalhadores ficaram feridos, com sangramento, e foram socorridos por sindicatos próximos ao local. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a truculência. No entanto, após os ataques, os manifestantes voltaram a ocupar as ruas próximas à Câmara.

Leia também: Sindicato dos Jornalistas repudia violência contra servidores municipais

Presidente da CUT-SP, Douglas Izzo, que estava presente no ato, condenou a atitude do prefeito. “Esse governo trata os trabalhadores como caso de polícia, algo totalmente condenável. Ao invés de abrir um canal de discussão, prefere impedir a entrada dos trabalhadores na Câmara Municipal, jogando a polícia contra nós. A CUT repudia toda essa truculência que ocorreu hoje”.

Sergio Antiqueira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo (Sindsep), afirma que não haverá de intimidação dos servidores. “Amanhã (quinta), teremos um ato ainda maior. Vamos colocar todos os servidores públicos na rua para impedir que esse projeto passe. Mesmo com as bombas, o pessoal não dispersou do local”.

João Batista, dirigente do Sindsep e da CUT-SP, classifica como triste o fato da GCM atacar os trabalhadores, pois eles também serão incluídos na reforma. “São milhares de trabalhadores, de todas as áreas, como professores, médicos, servidores da saúde, profissionais da educação física, da administração que foram covardemente agredidos por forças policiais, que infelizmente, também serão atingidos pela reforma da previdência”.

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