Na última quarta-feira (13/6), o secretário-geral da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, José Augusto Camargo (Guto) disse ser necessário criar mecanismos sociais e jurídicos para garantir que a imprensa assuma seus deveres e tenha os direitos respeitados, informou o portal da Câmara.
“Queremos garantir ao profissional de imprensa o direito de trabalhar, de ter o sigilo da fonte, de ter acesso à informação dos órgãos do governo. Mas, se queremos direitos, também temos que arcar com os nossos deveres. Um deles é preservar a dignidade e o direito da pessoa humana”, declarou Camargo.
O jornalista comentou a reportagem veiculada pela TV Bandeirantes da Bahia, na qual uma repórter debocha ao entrevistar um rapaz negro preso sob a acusação de estupro. Ele afirmou que “é necessário cobrar a responsabilidade civil da empresa de comunicação. A indústria da mídia tem de responder por isso. A repórter cometeu um erro, mas é preciso envolver a empresa, que não pode ser eximida de culpa nesse e em outros episódios”.
As declarações foram feitas em audiência pública sobre a dignidade humana e os meios de comunicação, promovido em conjunto pelas comissões de Direitos Humanos e Minorias; e de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática.
Legenda da foto: Guto, o segundo à esquerda, na mesa da audiência pública
Com informações da Agência Câmara
Foto: Larissa Ponce