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1º de maio da CUT será no Vale do Anhangabaú

1º de maio da CUT será no Vale do Anhangabaú


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A CUT anunciou na última terça-feira (17), em coletiva realizada na sede da Central, os detalhes da programação para comemorar o Dia Internacional do Trabalhador que, em 2012, tem como eixo principal o tema “Diversidade no Brasil e no Mundo – Um Olhar de Cinco Jeitos”, valorizando a política, cultura e história das cinco regiões do país numa série de eventos nos dias 30 de abril e no 1º de maio.  Com ato político, manifestações culturais e feira gastronômica, o Vale do Anhangabaú também será palco de shows de Leci Brandão, Arlindo Cruz, Belo, Grupo Bom Gosto, Pixote, Paula Fernandes e Elba Ramalho.

 

A programação envolve, ainda, a realização do Seminário Sindical Internacional com a presença de representantes sindicais dos países que compõem, ao lado do Brasil, os BRICS (China, Rússia, Índia e África do Sul) e o Mercosul  (Argentina, Uruguai e Paraguai), além de governadores convidados representando cada uma das regiões brasileiras.  O objetivo do seminário, programado para 26 de abril, no Sesc Belezinho, é refletir e debater o atual modelo de crescimento social, econômico e ambiental com foco no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) brasileiro e das demais nações participantes.

O presidente da CUT-SP, Adi dos Santos Lima, destacou a mudança no formato do evento, adotada pela CUT nos últimos anos, visando o intercâmbio com os países da América Latina e da África nas discussões sobre o mundo do trabalho. “Como estamos num país com a diversidade semelhante aos demais que compõem os BRICS e o Mercosul, aprovamos convidar as outras centrais para esse debate”, afirmou o dirigente.

Em 2010, a CUT optou por comemorar o dia 1º de Maio fortalecendo a relação entre os trabalhadores do Brasil e da América Latina. Com isso, além dos tradicionais shows, aconteceram manifestações e apresentações culturais; seminário sindical internacional; feira gastronômica; entre outras atividades que foram ampliadas no Dia do Trabalhador de 2011, que teve como tema: “Brasil-África: fortalecendo a luta dos trabalhadores”, com o objetivo de contribuir com a aproximação entre o Brasil e o continente africano, além de valorizar os aspectos históricos e culturais da África.

“Reconhecemos que são fundamentais os laços de solidariedade entre os trabalhadores e trabalhadoras dos diversos países como forma de construção da unidade de luta da classe trabalhadora. Por isso, continuamos investindo nesse novo formato de 1º de Maio, que a CUT adotou desde 2010”, completa Adi.

Sonia Auxiliadora Vasconcelos Silva, secretária da Mulher Trabalhadora da CUT-SP, ressaltou a importância da participação dos homens e mulheres no atual desenvolvimento do Brasil, mas afirmou que “não se investe em políticas sociais, principalmente na autonomia financeira das mulheres”, alertou.

A secretária de Formação da Central, Telma Andrade, chamou a atenção para a necessidade de promover o desenvolvimento sustentável com justiça social e esclareceu que o seminário é uma “oportunidade de socializar o debate e colaborar com o efetivo desenvolvimento do país, sobretudo com criação de políticas também efetivas nas áreas da saúde, educação, entre outras”.

Na coletiva, o presidente da CUT/SP também anunciou a entrega de uma “carta-compromisso” aos pré-candidatos à prefeitura de São Paulo durante ato político no dia 1º de maio, com as propostas dos trabalhadores para a gestão municipal. Ele defendeu a necessidade de diálogo permanente com os prefeitos, não só durante as campanhas eleitorais, e citou a ausência de leis definindo este diálogo entre os sindicatos e os gestores municipais. Outro alerta do dirigente cutista diz respeito aos ínfimos investimentos regionais em mão de obra, que não condizem com os investimentos econômicos nos estados e no nível nacional.

Adi afirmou ainda que os paulistanos e paulistanas serão convidados a partir do plebiscito pelo fim do imposto sindical, parte da campanha da CUT por liberdade e autonomia sindical. “Quando as centrais sindicais foram reconhecidas durante o governo Lula aceitaram acabar com essa cobrança que enfraquece o movimento sindical. Agora, apenas a CUT quer honrar esse compromisso que é histórico, da luta contra um sindicalismo atrelado ao Estado. Por isso teremos urnas para os que forem ao centro de São Paulo poderem votar contra o imposto”, disse.

Confira a programação completa do Dia do Trabalhador no hot site: www.1demaiocut2012.com.br

 

Flaviana Serafim – CUT/SP 

Foto: Roberto Parizotti 

 



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