foto: midia ninja
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) apoia a greve de trabalhadoras(es) do funcionalismo e das estatais contra as privatizações da Sabesp, CPTM e Metrô e cortes de verbas na Educação, marcada para esta terça-feira (28).
O governador bolsonarista Tarcísio de Freitas, fiel seguidor do projeto neoliberal implantado nos últimos anos no País, faz de tudo para entregar e desmontar o patrimônio e os serviços públicos. Para impedir a mobilização dos(as) trabalhadores(as) contra isso, adota práticas antissindicais, chegando a demitir oito dirigentes do Sindicato dos Metroviários durante a greve de 3 de outubro. Inadmissível!
Para não deixar a população sem transporte durante a paralisação desta terça-feira, os Metroviários propuseram formalizar um acordo para que a greve fosse com catraca liberada e os trens funcionando. O governador descartou sumariamente a proposta, mostrando que sua preocupação com o transporte é mera retórica.
Mais uma vez, o SJSP soma-se à luta das categorias em greve contra as privatizações reafirmando que não é com desmonte de serviço público e entrega do bem estatal que o povo terá acesso e qualidade de atendimento no transporte, saúde e educação. Ao contrário.
Recentemente, foram justamente linhas privatizadas do Metrô e da CPTM que sofreram pane. Nos países onde as atividades de abastecimento de água, tratamento de esgoto e energia foram desestatizadas só houve aumento de taxas à população e queda de qualidade dos serviços.
A greve desta terça-feira também denuncia a redução de verbas para o ensino público do Estado de São Paulo e uma reforma administrativa que ataca direitos do funcionalismo. Não dá para ter educação, saúde, transporte e qualquer serviço público de qualidade privatizando, terceirizando e sucateando o que é do povo.
No caso de nossa categoria, lutamos contra o sucateamento da Fundação Padre Anchieta, responsável por gerir a Rádio e a TV Cultura, exigindo um Acordo Coletivo para as e os trabalhadores, com a reposição da inflação acumulada nos últimos anos – o arrocho é de mais de 50%. Nossa luta se estende às e aos jornalistas da antiga Imprensa Oficial, oficialmente incorporada à Prodesp, que resistem às seguidas tentativas de destruição do trabalho jornalístico dessa empresa.
Não às privatizações! Força às trabalhadoras e trabalhadores em greve neste dia 28!