Na última sexta-feira, 7 de outubro, o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) se uniram ao protesto global pela liberdade de Julian Assange. Em São Paulo, o ato ocorreu em frente ao consulado da Inglaterra, às 10h.
Segundo o diretor da Fenaj, Norian Segatto, o consulado se negou a receber uma carta pela liberdade do jornalista alegando questões burocráticas. O documento é assinado por 90 entidades e organizações, incluindo a Fenaj e o SJSP.
A Fenaj foi presentada por Segatto. Vilma Amaro, Márcio Garoni e Pedro Pomar representaram o Sindicato dos Jornalistas durante o ato em frente ao consulado em São Paulo.
No sábado (8/10), atos aconteceram ao redor do globo em oposição à extradição de Julian Assange e reivindicando que o governo dos EUA retire as acusações contra ele. O principal ato aconteceu em Londres, às 13h local. Com a participação de 10 mil a 12 mil pessoas, de acordo com informações divulgadas por Stella Assange, advogada e esposa de Assange, o ato formou uma corrente humana em volta das casas do Parlamento londrino. Veja as imagens divulgadas pelo Twitter.
Além disso, houve o tuitaço internacional #FreeAssangeNOW, repercutindo as ações do dia 7 e a ação em Londres no dia 8 de outubro.
A Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) está seriamente preocupada com o impacto da detenção contínua de Assange na liberdade de imprensa e nos direitos de todos os jornalistas em todo o mundo. Por isso, lançou uma campanha global pedindo ao governo dos EUA que retire todas as acusações contra ele e pedindo a todos os sindicatos da mídia e organizações de liberdade de imprensa que incitem seus governos a garantir a libertação de Assange. Independentemente das opiniões pessoais, sua extradição terá um efeito assustador, com todos os jornalistas e trabalhadores da mídia em risco.