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Nota de apoio ao Sindicato dos Jornalistas de Minas, contra intimidação da PM

Nota de apoio ao Sindicato dos Jornalistas de Minas, contra intimidação da PM

O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo se solidariza ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) e repudia a presença da Polícia Militar dentro da sede da entidade mineira, na noite do dia 14 de julho, durante o ato “Em Defesa da Vida e da Democracia”. 

Junto ao SJPMG, o SJSP cobra esclarecimentos do comando da Polícia Militar e do governador Romeu Zema (Novo).

A atividade política, organizada por um conjunto de entidades sindicais e estudantis, prestava homenagem às pessoas assassinadas em função da intolerância política, identificando no presidente Jair Bolsonaro seu principal incentivador.

Segundo o SJPMG, a PM enviou um policial fardado à sede da entidade para colher informações sobre o ato, realizado no interior da casa, e para acompanhá-lo sob a desculpa de garantir a “segurança” do evento em “tempos de polarização”.

Reproduzimos, a seguir, trecho da nota do Sindicato de Minas, explicando o ocorrido: “De pronto, foi informado de que a presença da PM não era bem-vinda e que não houve, por parte de nenhuma das entidades promotoras do ato, pedido de segurança. O PM, depois de fotografar o cartaz do ato e colher os dados da presidente do Sindicato, Alessandra Mello, se retirou. Mas na sequência, um homem descaracterizado, que o sindicato suspeita ser um “P2” (policial do setor de inteligência que anda à paisana), passou a fotografar e filmar o ato do lado de fora. Abordado pelos participantes sobre os motivos da filmagem e se ele era PM, o homem alegou ser motorista de Uber. Além da PM, a Guarda Municipal apareceu sob alegação de ter recebido uma denúncia.

Essa não é a primeira vez que a PM aparece em atos na sede. A presença ostensiva da PM na porta da entidade é frequente, mas dentro da sede, foi a primeira vez.” 

Também em São Paulo, policiais militares já invadiram, anteriormente, a sede do Sindicato dos Jornalistas. Foi em 2010, em um ato em defesa do Programa Nacional de Direitos Humanos (o qual buscava combater criminalização dos movimentos sindical e popular e defendia a abertura dos arquivos da ditadura militar) que os PMs invadiram o auditório Vladimir Herzog, dizendo estar cumprindo ordens de superiores e pedindo os nomes dos organizadores do evento.

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