Na quinta-feira (05), conforme aprovado em assembleia junto às trabalhadoras e trabalhadores que atuam nas empresas do Grupo Paulo Lima, os sindicatos dos jornalistas e radialistas do estado uniram forças para organizar ações com o objetivo de dar visibilidade à luta contra a demissão dos profissionais. A assembleia também deliberou por um manifesto, publicado no site do Sindicato dos Jornalistas. A ação de hoje fez-se necessária por conta do iminente encerramento do contrato de retransmissão do sinal da Rede Globo firmado com a emissora local.
O grupo se concentrou às 10h na Praça 9 de Julho onde, com panfletos, faixas, placas e microfones nas mãos, conversou com a população. O objetivo da ação foi levar às prudentinas e aos prudentinos informações sobre os prejuízos causados, não só para as trabalhadoras e trabalhadores, mas também para todo o município, que deixa de ter acesso à notícia e à informação local, apurada e trabalhada diariamente por estes profissionais.
“Estes repórteres, cinegrafistas, operadores de estúdio, redatores, editores, designers, produtores, pessoal administrativo, motoristas e outras(os) profissionais, trabalham para fazer com que a informação de qualidade e de interesse público chegue até a população, sofrem com a angústia e a incerteza da manutenção de seus empregos”, disse a diretora do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP), Solange Santana. Já o diretor do Sindicato dos Radialistas, José Marcos Posca, enfatizou a importância da luta da classe trabalhadora na defesa do acesso à notícia e à informação de qualidade.
Também participaram do ato, representando os Radialistas, os sindicalistas Ademir Dias, Carlos César (Gugu), Nadir Donizete, Robson Hiroshi e Ronaldo Verneck . Representando os Jornalistas, a diretora Tânia Brandão. O Sindicato dos Servidores Municipais também esteve presente por meio das diretoras Karina Sacardo, Sônia Auxiliadora e pelos diretores Gilmar do Nascimento e Sérgio Diniz.
Às 12h, próximo do horário de troca de turno na TV, os sindicalistas seguiram para a rua em frente ao prédio que sedia a principal das empresas do Grupo Paulo Lima, a TV Fronteira. Desta vez com um carro de som, os manifestantes direcionaram as falas ao dono da emissora. Solange Santana enfatizou que o dono da emissora, que é responsável pelos empregos de mais de 120 profissionais da comunicação, deve agir para impedir a demissão destas trabalhadoras e trabalhadores.
Na porta da emissora, os sindicalistas distribuíram panfletos para as trabalhadoras e trabalhadores que estavam na troca de turno e aproveitavam para mobilizar os profissionais.
Próximos passos
Para a sexta-feira (6), está agendada uma reunião entre sindicatos e representantes do Grupo Paulo Lima para estudar e negociar as possibilidades. O SJSP defende a manutenção de todos os empregos gerados pelo grupo, sem a demissão de nenhum profissional.