Logo do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo
Logo do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo
Logo da Federação Internacional de Jornalistas
Logo da Central Única dos Trabalhadores
Logo da Federação Nacional de Jornalistas

Jornalismo esportivo

Quem mais emociona e comove o público, o cronista de literatura ou o jornalista esportivo quando precisa descrever ou explicar cenas, comportamentos e emoções que acontecem dentro das quadras, dos campos ou outros espaços destinados ao esporte? Difícil explicar.   Assim como a poesia ou a crônica literária, o esporte provoca inúmeras sensações, seja de liberdade, de prazer ou de superação. A relevância do jornalismo esportivo na sociedade é justamente a de transmitir esses sentimentos. E como isso deve ser feito? É esse um dos desafios do jornalista esportivo. Tem outros, como trabalhar a informação (e os sentimentos) na transmidialidade, levar a notícia ao grande público, de forma que todos, independentemente de repertório intelectual, possam compreender e se envolver. Isso tudo é feito em forma de reportagens, comentários, análises. Mas essa função vai ainda mais longe, há aquele profissional que trabalha na assessoria de imprensa, ou seja, é o que faz a intermediação entre a indústria do esporte e os veículos de comunicação, o que colabora com as pautas esportivas dentro das redações. A base desse trabalho vem da faculdade de jornalismo, mas a prática, o contexto vem do dia a dia e do apoio de especializações como a que está sendo oferecida agora.

O curso visa apresentar o trabalho do jornalista no setor esportivo, com a experiência e vivência diária de profissionais que atuam há muito tempo nesse campo.

Público: jornalistas e estudantes de jornalismo

Datas: sextas (das 19h às 22h) e sábados (das 9h às 12h)
Outubro: 16, 22, 23, 29, 30
Novembro: 5, 6, 12, 13, 27 e 27  

Valor: R$ 594 (em até 12 vezes) e R$ 535 (em até 12 vezes) para sindicalizados

Inscreva-se aqui!

OBJETIVOS

– Apresentar o contexto do jornalismo esportivo no Brasil e no Mundo.

– Discutir as áreas, canais e recursos utilizados pelos profissionais.

– Contextualizar os conteúdos para cada um deles.

– Destacar a força da internet, sobretudo no apoio ao rádio e à TV.

– Avaliar como são feitas as transmissões e as análises esportivas

DISCIPLINAS:

 Introdução ao jornalismo esportivo

Podemos dizer que o jornalismo esportivo é uma área jovem, com pouco mais de 120 anos. Isso, principalmente se considerarmos que o nascimento da imprensa vem do século 15, a partir da prensa de Gutenberg. E que o primeiro jornal que se tem conhecimento surgiu depois de quase dois séculos, em 1605, que foi o Relation na cidade germânica de Estrasburgo.

Esta disciplina objetiva trazer esse panorama histórico do jornalismo esportivo contextualizado pela imprensa, destacando suas principais fases. 

2ª Assessoria de imprensa

Existem diferenças entre o trabalho do assessor de imprensa de grandes, médias ou pequenas organizações com o de clubes ou modalidades esportivas? Quais os pontos importantes que devem chamar a atenção do profissional de comunicação? Essa visão tanto de um lado quanto de outro é o que a disciplina pretende apresentar. 

 Radiojornalismo

O que faz do rádio um veículo tão atrativo, principalmente quando se trata do futebol? Esta disciplina destaca o papel do jornalista de rádio nas coberturas esportivas e seu dia a dia antes, durante e depois de uma partida.

 Telejornalismo

Existem várias funções do jornalista que cobre esportes pela TV. Ele pode ser o repórter que se apresenta nas câmeras, mas também pode ser o que dá suporte a toda a equipe, com informações estatísticas e operacionais, por exemplo. Como o público tem a imagem, a exigência por mais informações e com mais qualidade é ainda maior. Por isso, o desafio também é grande. A disciplina traz essa esse entendimento.

 Mídia impressa

A agilidade da escrita pode ser um dos atributos importantes do jornalista esportivo. E mais, sintetizar no veículo impresso toda a informação da mídia eletrônica de forma agregadora, para não parecer repetitiva para o leitor. Essa é outra habilidade do jornalista que atua no campo do esporte e que será transmitida na disciplina.

 Transmissões esportivas

Sabemos que a grande diferença entre uma transmissão esportiva no rádio e na TV está na imagem. Daí a necessidade de informar de maneiras distintas. Mas como isso pode ser feito para que o público fique sempre interessado e envolvido com a competição? O jornalista, além de repórter, ele também pode atuar nas transmissões? O que isso muda? Essas são questões discutidas nessa etapa do curso.

 Jornalismo na internet

A internet mudou a forma de se fazer jornalismo. Com a participação constante do público, os profissionais da comunicação podem ser abastecidos de pauta com frequência. Entretanto, como na web a informação pode vir de todos os públicos, isso pode ser positivo para mostrar o diferencial do jornalista. No esporte, esse desafio é constante. E ele pode ser bem estimulando ao se adaptar às mídias digitais. 

8ª Análise esportiva

Uma análise depende muito mais de dados estatísticos, de acompanhamento, de conhecimento aprofundado do assunto. Ao analisar, o profissional pode comparar, descrever, relacionar. Quais os atributos e vivência são necessários para exercer essa função? Essas questões são apresentadas nessa disciplina.

PROFESSORES

Adalberto Leister Filho é formado em história e jornalismo, tendo mestrado em História Social pela USP. É jornalista esportivo há 24 anos, com passagens pelas redações de Lance!, Folha de S.Paulo, Record TV, Máquina do Esporte, R7, O Globo e revista Época. Atualmente trabalha na CNN Brasil. Colaborou com algumas dezenas de outras publicações, do Brasil e exterior. É autor de “2016 histórias que fizeram 120 anos de Olimpíada” (com Guilherme Costa) e “Gol de ouro: a história do futebol nos Jogos Olímpicos” (com Luis Simon, o Menon). Cobriu 4 Olimpíadas e uma Copa do Mundo, entre outros eventos.

Mario Marra é jornalista, especializado em esportes. Comentarista na ESPN Brasil em jogos de futebol do Brasil e do mundo, desde 2015. De 2010 até fevereiro de 2021 foi comentarista esportivo pela CBN em São Paulo. Na mesma emissora, em 2013, foi um dos idealizadores e apresentadores do Labo B da Bola, um programa de análise do futebol internacional. Sua carreira profissional nessa área começou em 2000, quando ingressou na CBN Belo Horizonte. Em 2002, ainda na CBN mineira, passou a ser comentarista da Rádio Globo Brasil, em BH, atuando também para o SporTV e Premiere. Em 2006 foi colunista dos jornais O Tempo e Super, de Belo Horizonte. Foi também colunista do site Lance, onde teve um blog.

veja também

relacionadas

mais lidas

Pular para o conteúdo