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Federação Internacional dos Jornalistas apresenta Carta Mundial de Ética para jornalistas

Federação Internacional dos Jornalistas apresenta Carta Mundial de Ética para jornalistas

Reunidos em Túnis para o 30º Congresso da FIJ, os 300 delegados respaldaram a nova carta, que atualiza e reforça as normas éticas estabelecidas na Declaração de Princípios da FIP de 1954 sobre a Conduta dos Jornalistas, o texto sobre ética jornalística mais amplamente reconhecido até o momento. Essa Declaração foi redigida em 1954 em Bordeaux na França e não havia sido atualizada desde 1986, por isso era necessária a redação de uma nova Carta adaptada aos desafios atuais que os profissionais da informação enfrentam hoje.

A Carta de baseia nos principais textos de direito internacional, em particular na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Possui 16 artigos e um preâmbulo e define os deveres e os direitos éticos dos e das jornalistas.

O preâmbulo da Carta diz: “A responsabilidade do jornalista com o público tem prioridade sobre qualquer outra responsabilidade, em particular para com seus empregadores e as autoridades públicas.” Recorda que o jornalismo é uma “profissão” que “requer tempo, recursos e meios para seu exercício”. Outras disposições importantes se referem ao respeito à verdade, os conflitos de interesses, a proteção das fontes e a discriminação.

Redigido por um grupo de trabalho de 16 pessoas, entre os que se encontravam membros da direção da FIJ, representantes regionais e experts em ética profissional. O trabalho de redação da Carta foi coordenado pelo Secretário Geral da FIJ, Anthony Bellanger.

O documento foi validado na reunião do Comitê Executivo da FIJ em Ramala, Palestina, em novembro de 2018. Posteriormente foi enviado aos 187 filiados da FIJ para que fizessem seus comentários e apontamentos antes que o Congresso da FIJ aprovasse a versão definitiva.

O Secretário Geral da FIJ, Anthony Bellanger, disse: “A adoção da Carta Mundial de Ética para Jornalistas é um marco na história da FIJ. A ética profissional foi um dos pilares fundamentais da fundação da FIJ em Paris em 1926. Este novo documento recolhe as obrigações profissionais estabelecidas em 1954, mas também inclue os direitos dos e das jornalistas, em um mundo em em que se está abusando da profissão. A partir de amanhã, todos os jornalistas de todo o mundo poderão se identificar com a Carta Global de ética da FIJ e utilizá-la para defender-se dos empregadores sem escrúpulos.”

Carta em espanhol

Carta em francês

Carta em inglês

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