Delegação paulista apresentou propostas de como enfrentar o atual mercado de trabalho
A credibilidade da informação na era digital e o papel do assessor de imprensa no XX Encontro Nacional de Jornalistas em Assessoria de Imprensa, de 1º a 3 de em outubro, em Fortaleza. A delegação paulista composta por Denise Santana Fon, Márcia Regina Quintanilha, Paulo Vieira Lima e Sylvio Micelli falaram sobre o mercado de trabalho e áreas de atuação, responsabilidade social e ética profissional, compromisso com o direito do cidadão à informação de qualidade, políticas públicas de comunicação, liberdades de expressão e de imprensa foram as principais questões do debate.
Presidindo a solenidade, Samira de Castro, presidente do Sindicato dos Jornalistas do Ceará (Sindjorce), anfitrião do evento, deu as boas-vindas aos presentes e salientou da importância do evento para a os jornalistas e o jornalismo brasileiro.
Samira ressaltou a importância do trabalho jornalístico atualmente nas assessorias de comunicação e de imprensa, no evento que reúne mais de 300 profissionais e estudantes, de 18 estados brasileiros.
A dirigente destacou o importante apoio que o Sindjorce recebeu dos colegas (professores, pesquisadores, sindicalistas e profissionais renomados no mercado) para a boa realização da atividade. “Agradeço a presença e o importante apoio de todos, inclusive aos patrocinadores que nos ajudaram a concretizar o encontro”, ressaltou.
Emocionada, a presidente do sindicato cearense falou da conjuntura do jornalismo. “Talvez, vivamos o momento mais difícil nas relações de trabalho do jornalismo ao mesmo tempo em que as lutas coletivas são golpeadas pela descrença, pelo individualismo e pelo ódio de classes”, disse.
Samira avaliou que o desafio para os sindicatos e as demais organizações de classe de é reorganizar e reencantar a categoria. “A nova classe trabalhadora, antecessora à clássica, não estrutura sua identidade a partir de ideias transformadoras e sim em uma identificação baseada em medos e expectativas comuns, que conduzem, inclusive, a agir contra a própria categoria, alvejando conquistas ou a possibilidade delas”. E concluiu dizendo: “Cabe à FENAJ e aos sindicatos redescobrir a conexão e voltar a operar de forma exitosa a politização deste grupo. Só a luta coletiva vai nos salvar do braço cada vez mais opressor, tirano e antitrabalhador do patronato do jornalismo brasileiro, seja nas redações ou nas assessorias”.
Mesa
Também tomaram assento na mesa de boas vindas, o assessor especial de Acolhimento aos Movimentos Sociais do Governo do Estado do Ceará, Acrísio Sena, no ato representando o Governador Camilo Santana; e Celso Schröder, presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ).
Celso Schröder tratou sobre a necessidade em discutir, falar e pensar sobre a importância da comunicação. “Precisamos reorganizar a comunicação com o marco regulatório na comunidade e reafirmar a profissão de jornalista”, disse.
Já Acrísio Sena salientou o protagonismo do Sindjorce nas lutas sociais do estado, ressaltando também a importância de defender o bom jornalismo e os verdadeiros jornalistas. “A exigência do diploma para a categoria e a necessidade do estado em contratar jornalistas capacitados são compromissos nossos”, finalizou.
Com informações do Sindjorce