Estrelado por Jesuíta Barbosa e Laura Neiva, a produção ainda conta com a participação de Chay Suede e do cantor Criolo ao retratar a história de um garoto iludido por um amor de infância
O Cineclube Vladimir Herzog exibe na terça-feira (dia 28 de março), às 19h30, o filme brasileiro “Jonas”, que marca a estreia da cineasta Lô Politi na direção de um longa-metragem.
Jonas é um misto de drama e thriller – um drama de amor sobre uma cama de thriller. Um filme com produção ousada, com elenco plural e direção de Lô Politi, em sua estreia em longa metragem. Com produção da Mastershot, o filme conta a história de Jonas, interpretado por Jesuíta Barbosa, um garoto que é filho da empregada e sempre foi apaixonado pela filha da patroa, Branca, vivido por Laura Neiva.
Os dois cresceram juntos, muito próximos, mas o abismo social vai se fazendo presente e intransponível à medida que eles vão crescendo. O filme se vale do momento que eles se reencontram já quase adultos, e o amor de Jonas reaparece. É nesse contexto que, sem querer, levado por impulso, acaba cometendo um crime e precisa lidar com as consequências que o levará a sequestrar Branca e a esconder dentro do carro alegórico da escola de samba do bairro, a baleia, durante o carnaval. Participam também do filme o ator Chay Suede e o cantor Criolo.
Além de dirigir, Lô Politi assina o roteiro. A ideia surgiu quando, todo ano, ao passar pelo estacionamento de carros alegóricos do sambódromo, via um cenário surreal no meio da Marginal Tietê, em São Paulo. O encantamento com todos os carros estacionados lá, uma mancha colorida e imponente no meio da cidade cinza a fez produzir o roteiro. “Passo pelo estacionamento de carros alegóricos do sambódromo todo carnaval, na marginal, saindo de São Paulo para o feriado. Sempre me fascinou aquele lugar, aqueles carros alegóricos todos lá, coloridíssimos, enormes, durante semanas, um ambiente muito surreal no meio na marginal, do trânsito, uma explosão de cor e fantasia no meio da parte mais árida e cinzenta de São Paulo. Sempre que passava por lá, pensava: Alguém tem que fazer um filme com esse cenário! Uma dia resolvi fazer eu mesma.”, afirma ela.
Além da dupla de protagonistas e de Chay Suede e do cantor Criolo, os rappers Karol Conká e Rincón Sapiência fazem parte do elenco. Entre os atores mais experientes temos Ana Cecília Costa e João Fábio Cabral. Foi montado um mix de atores experientes com novas apostas e músicos nos papéis de atores.
Lô Politi estreia em direção de longa metragem, mas trabalha com cinema desde adolescente, como produtora e assistente de direção e, desde 1998, atua como diretora, roteirista e produtora. Sócia fundadora da Maria Bonita Filmes atuou por 10 anos como diretora de cinema publicitário, diretora de conteúdo e produtora de inúmeros projetos culturais e de entretenimento. Após o filme, a cineasta participará de uma roda de conversa com o público.
O Cineclube Vladimir Herzog é uma iniciativa do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo (SJSP) e do Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo (SASP) e visa resgatar um espaço que teve papel importantíssimo na resistência à ditadura e na luta pela redemocratização do país. Filmes como “O Homem que Virou Suco” (João Batista de Andrade, 1981) chegaram a um imenso público a partir das sessões realizadas no auditório Vladimir Herzog do Sindicato.
(Com informações da assessoria de imprensa do filme)
O que: Exibição do filme “Jonas” + Debate com a cineasta Lô Politi
Quando: 28 de março (terça-feira). Às 19h30.
Onde: R. Rego Freitas, 530 – República, São Paulo – SP – Sobreloja.
Mais informações: (11) 3229-7989