De acordo com informações do portal Resumo Latino-americano, a jornalista Reema Saad foi assassinada durante um bombardeio em Israel, que também vitimou seu marido e seus filhos. A jornalista estava grávida de quatro meses e teve seu apartamento bombardeado no bairro de Tal al-Hawa, na cidade de Gaza.
Na última semana, Israel bombardeou ainda dois edifícios que abrigavam veículos de comunicação: a Torre Al-Shoroug, no dia 13, contava com escritório de 15 veículos de comunicação e a Torre Al-Jawhara, atacada no último dia 11, era endereço de outros 13 escritórios de mídia e ONGs.
A Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) repudiou os ataques sistemáticos à mídia pelos militares israelenses e pediu que a comunidade internacional responsabilize Israel pelos crimes contra a liberdade de imprensa. A FIJ acusa Israel de silenciar os jornalistas que informam sobre a onda de violência no Oriente Médio e pediu uma ação internacional imediata.
O secretário-geral da FIJ, Anthony Bellanger, pediu que a comunidade internacional não faça “vista grossa ante a violação sistemática dos direitos humanos e aos ataques deliberados contra meios de comunicação e jornalistas. Se faz necessário ações urgentes para responsabilizar internacionalmente aos responsáveis por estes crimes”, disse Bellanger.
A Federação Internacional denunciou que as autoridades israelenses detiveram 27 profissionais de imprensa desde que começou a onda de violência entre Israel e Palestina e pediu que o governo hebreu repare aos jornalistas diante da destruição de seus equipamentos pelo bombardeio.