Leia na edição desta semana do Vai e Vem: TV Câmara SP reforça a programação com Gilberto Nascimento; Nelson Breve despede-se da Secom da Presidência da República; Instituto Vladimir Herzog produzirá HQ italiana sobre Vlado e o falecimento de Edson Di Fonzo.
TV Câmara
– A programação da TV Câmara SP acaba de ganhar o reforço de Gilberto Nascimento (ex- Estadão, Grupo Folha, TV Record, IstoÉ e Brasil Econômico). Ele comandará o programa Diálogo SP, com entrevistas cujo objetivo é discutir a cidade de São Paulo, seus desafios e ações da comunidade e protagonistas que inovam na solução de problemas como trânsito, moradia ou educação.
– Wagner Belmonte, diretor-executivo da emissora, lembra que o programa de Gilberto, naturalmente, soma com o SP-Brasil, apresentado por Paulo Markun, que procura discutir o futuro do Brasil. O conteúdo da TV Câmara SP está sob coordenação de Antônio Assiz e Eugênio Araújo, na Diretoria de Comunicação Externa (DCE).
Secom
– Menos de um mês após ter deixado a Presidência da EBC e retornado à Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República como secretário de Imprensa, Nelson Breve pediu demissão do cargo em 2 de setembro. Logo após ter definido a sua saída, surgiram rumores de que a demissão tinha como origem o temperamento intempestivo da presidente, sobretudo por nem ter esquentado a cadeira na nova função. Mas, segundo ele próprio afirmou, três semanas atrás já havia falado com o ministro Edinho Silva sobre a necessidade de deixar o governo e Brasília para se mudar para o Rio de Janeiro, onde está sua família: “É uma decisão estritamente pessoal. Tenho um ótimo relacionamento com a presidente Dilma e com o Edinho. O fato é que preciso acompanhar de perto minha filha adolescente, eles foram para lá no início do ano e desde então venho adiando essa decisão”.
– Paulista, Nelson completaria 20 anos de Brasília em outubro. “É uma outra fase da vida”, reconheceu. O sucessor dele na Secom ainda não foi definido.
Vlado
– No ano em que completa 40 anos a morte do jornalista Vladimir Herzog nos porões da ditadura, o Instituto Vladimir Herzog, criado em 2009 para homenagear os valores e a história de vida de Vlado, está realizando uma série de atividades para relembrar essa data (25/10).
– Um desses projetos é a tradução e impressão de uma história em quadrinhos realizada por artistas italianos, baseada na vida de Vlado. A HQ ainda traça paralelos dessa época com as manifestações que tomaram as ruas do Brasil tanto nas décadas de 1970 e 1980, como durante a Copa do Mundo em 2014.
– O Instituto tomou conhecimento da obra – criada e produzida na Itália – pelo perfil de um dos autores em uma rede social. Após os primeiros contatos, os artistas liberaram a impressão do material, que será feita por meio de financiamento coletivo, via Catarse. Na página do projeto, qualquer pessoa pode realizar doações. Para viabilizar o projeto, o IVH precisa arrecadar R$ 30 mil. Desse valor, 34% serão destinados para a impressão, 10% para a tradução, 13% para a distribuição, 30% para taxas administrativas e os outros 13% correspondem ao valor cobrado pelo Catarse para abrigar a página do projeto.
Curtas
– Germano Oliveira, que por vários anos chefiou a sucursal São Paulo de O Globo e era ultimamente seu repórter especial, já está com novos contatos: 11-996-089-148 e germano2005@uol.com.br. Ele ficou no jornal por 21 anos e saiu no corte anunciado na última semana. Antes, foi também por vários anos do Estadão.
– O Linha de passe, da ESPN Brasil, estreou cenário novo. A mudança faz parte do pacote de novidades nos programas da emissora. Já haviam passado por repaginação Sportscenter, Bate bola e Bola da vez. Apresentado às 2as e 6as.feiras, Linha tem apresentação de Paulo Andrade e William Tavares, e comentários de José Trajano, Juca Kfouri, Arnaldo Ribeiro, Mauro Cezar Pereira e Leonardo Bertozzi.
– O É Notícia, programa diário da RedeTV, está com novo horário na grade de programada emissora. Apresentado por Amanda Klein, passa a ser exibido a partir de 0h30.
– Audálio Dantas já está em casa, após 20 dias de hospital. Ele se recupera de uma cirurgia de urgência no intestino. Embora esteja melhor a cada dia e recebendo visitas, precisa se preservar do excesso de agitação. Por isso, a esposa, Vanira Kunc, pede aos amigos que avisem antes de aparecer.
– O Sacolão Brasil orgulha-se de ter passado incólume por agosto, mês de maus agouros e demissões sem fim e não precisou mandar ninguém embora. A edição de setembro oferece, entre outras atrações, novas ameaças da Lei de Murphy, a tal que diz que se alguma coisa sair errada será da pior maneira possível. A propósito, mostra os muitos erros que cometemos: nossa culpa, nossas desculpas. A advogada da Lava Jato exige que seus clientes fiquem de bico calado, longe das delações. A charge de Nicolielo mostra que a Polícia Federal trabalha 24 horas por dia. Os colunistas do mês são Cido Tongue (Da boca pra fora), Miss Heart (Coração de plantão), Palhaço Patuleia (Circo da vida) e Cosmo L.Franco (MicroCosmo). Conhecido como “o primeiro jornal de mentira do País”, ele foi criado e é editado por Fernando Morgado.
Registro
– Morreu em São Paulo no último dia 5/9, aos 67 anos, Edson Di Fonzo, que foi por muitos anos da Jovem Pan, mantinha uma agência de comunicação que levava seu nome e em paralelo atuava na área de gastronomia. Ele sofreu um infarto fulminante em casa e nem chegou a ser socorrido. Formado na consagrada escola francesa Le Cordon Bleu, teve diversos restaurantes, entre eles um em Pinheiros, Le Marie, e há cerca de um ano assumiu o Beer Bar, em Moema, a que agregou o título de Bistrô, destaque na Vejinha de 26 de agosto passado. Deixa a esposa, Vera, os filhos Alexandre, Juliana e Maria Isabel, além de netos. O corpo foi enterrado no Cemitério Memorial Parque Paulista, em Embu das Artes.
– Sobre ele, escreveu no facebook o amigo Eleno Mendonça:
“Há muito tempo eu não via o Edson Di Fonzo. Quando eu entrei no jornalismo, em 1982, totalmente foca, ele já era um jornalista experiente. Naquele tempo era dos poucos a usar terno e gravata, o que depois acabou sendo traje obrigatório da profissão. Ele estava sempre correndo, fazendo quatro ou cinco pautas para a rádio Jovem Pan e outras para o dia a dia e especiais para o Jornal da Tarde. Dupla jornada de trabalho, dois locais, uma maratona. Com seu jeitão italiano, falava alto e sempre passava muita segurança na forma de atuar na profissão. Era entre outros nomes, como Nilton Flora, Serginho Leopoldo Rodrigues, Marilu Cabañas, Pedro Luiz Ronco, as vozes do rádio. Durante anos convivemos na rua cobrindo greves, pacotes econômicos, manifestações, coletivas. Era um tempo muito profissional e havia uma amizade sincera entre a maioria dos repórteres. Por isso não era incomum uns ajudarem os outros, passar matéria, dar dicas, não deixar o colega na mão. Depois de muitos anos Di Fonzo deixou o dia a dia, abriu uma empresa de comunicação e seguiu na consultoria com muito sucesso. Lembro que seu primeiro cliente foi o Carrefour. Vejam que pegar um cliente desse porte logo de cara era para poucos. Nossos caminhos e de tantos outros companheiros se perderam com o tempo, como é comum na vida. Cada qual segue seu destino, eu sei, mas acho que nunca devemos pôr de lado nossas origens. Hoje soube que ele morreu. Fiquei triste. Lembrei daquele cara com voz forte, barba cerrada e que me chamava de garoto pela precocidade. Um repórter correndo feito louco para ganhar a vida. Quantas matérias não deve ter feito? Enfim, espero que a família encontre o conforto e que ele siga o destino com muita luz.”
Cursos
– Estudantes universitários da graduação de Jornalismo e de outras áreas do conhecimento podem se inscrever, até 30/9, no 2º Curso de Informação sobre Jornalismo e Direitos Humanos. Os 20 alunos selecionados participarão de palestras e entrevistas coletivas com especialistas ao longo dos meses de outubro e novembro. O curso alia a prática reflexiva da cobertura jornalística com o conhecimento teórico de temas de direitos humanos.
– Promovido pela Conectas em parceria com Oboré, Abraji e Sinpro-SP, o curso é um dos módulos do Projeto Repórter do Futuro e conta com a coordenação pedagógica de João Paulo Charleaux. O encontro de confraternização e seleção será realizado em 3/10, às 9h, na Matilha Cultural, em São Paulo. Mais informações no site da Abraji.
Prêmios
– A União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) lançou a primeira edição do Prêmio Undime de Jornalismo. As inscrições seguem abertas até 18/9 e o tema é Boas iniciativas na educação básica pública municipal.
– O objetivo é valorizar e reconhecer a prática jornalística direcionada à identificação e discussão de boas iniciativas municipais na educação básica pública. O prêmio está dividido em quatro categorias: mídia impressa, telejornalismo, radiojornalismo e webjornalismo.
– Ao todo, 12 trabalhos serão premiados. Para cada categoria haverá um vencedor, que receberá o prêmio no valor de R$ 18 mil; um 2º lugar, cujo prêmio será de R$ 12 mil; o 3º lugar de cada categoria receberá um prêmio no valor de R$ 8 mil. A critério da comissão julgadora, também poderá ser selecionado um trabalho para receber a Menção Honrosa.
– O prêmio é uma inciativa da Undime em parceria com Unesco-Brasil, Fundação Lemann, Fundação Itaú Social, Organização dos Estados Iberoamericamos (OEI), Instituto C&A, Unicef e Fundação Santillana.
– Vão até 30/9 as inscrições para o Prêmio Fenacon de Jornalismo 2015. Podem concorrer reportagens produzidas por jornalistas profissionais, veiculadas na imprensa brasileira de 1º/8/2014 a 20/9/2015. São duas categorias: jornalismo impresso e jornalismo multimídia (online, rádio e tevê). Os vencedores ganharão R$ 5 mil. Será premiada também com R$ 15 mil a melhor matéria, em qualquer uma das categorias.
Lançamento
– A Editora Escala lançou na última semana Fusca – A história do carro que o povo aclamou, primeiro livro da coleção Imortais, que trará até o final do ano seis obras reunindo alguns dos principais veículos clássicos da história. Com pesquisas e reportagens de Fabrício Samahá (Best Cars), e edição e coordenação do diretor de Redação do Núcleo Motor da Escala Luiz Guerrero, a coleção também terá histórias de Mustang, Kombi e Opala, além dos especiais Antigos Nacionais e Clássicos Mundiais.
– Impressa em papel especial 20×26, a primeira edição tem 116 páginas, com dezenas de fotos e ilustrações, para contar toda a trajetória do carro, desde os primeiros esboços na Alemanha, nos anos 1930, até o fim de sua produção, no México, em 30 de julho de 2003, além de fatos curiosos, como o desenvolvimento do motor boxer e o processo movido pela Tatra, da ex-República Tcheca, contra a Volkswagen, pela patente do motor. Esse primeiro livro da coleção já está disponível em bancas de jornais, livrarias e pelo www.escala.com.br, com preço de capa de R$ 29,90.
Livro
– Já está nas livrarias Rivellino (Editora Contexto), novo livro de Maurício Noriega que retrata a trajetória profissional do ex-jogador Roberto Rivellino. Recheada de fotos de diversas épocas e pontuado por relatos da família, atletas e do próprio Rivellino, a obra traz bastidores da vida do ex-jogador de Corinthians, Fluminense e Seleção Brasileira, e conta como o menino que saiu da várzea de uma São Paulo que não existe mais se transformou no grande jogador que foi. Com 208 páginas, o livro chega com preço sugerido de R$ 39,90.
Com informações dos Jornalistas&Cia