Em negociação da campanha salarial realizada nesta terça (25/5), o sindicato patronal rejeitou a contraproposta apresentada pela categoria há dois meses e formulou outra proposta, bastante semelhante àquela que foi rejeitada pela assembleia dos jornalistas.
A proposta das empresas foi a seguinte:
➡️ reajuste salarial parcelado, com 2,25% a partir da folha salarial de julho/21, e 2% a partir da folha de setembro/21, perfazendo um reajuste, ao final do período de 4,3%;
➡️ abono salarial 14% de um salário (como uma compensação de 2% para cada mês desde a data base, pela ausência de retroativo);
➡️ fim da PPR.
Autorizada pela nossa última assembleia, a comissão de negociação do Sindicato dos Jornalistas SP solicitou um recesso para apresentar uma contraproposta de pronto, mantendo o objetivo principal de não acumular qualquer perda inflacionária ao final do período e manter a PPR na Convenção (mesmo que, excepcionalmente, possamos avaliar um valor abaixo dos anos anteriores).
Buscando mostrar disposição de negociação e para aproximar as duas propostas, a comissão de negociação formulou nova proposta:
➡️ quanto ao reajuste salarial, admitir a mecânica pela qual o valor retroativo seria pago na forma de abono, mas correspondente a 3% por mês, somando 21% de um salário;
➡️ pagamento do reajuste pelo índice do INPC, de 5,2%, na folha salarial de junho;
➡️ manutenção da cláusula de PPR, admitindo, para o ano corrente, que seja paga a 50%.
O Sindicato dos Jornalistas insistiu na disposição em negociar da categoria, não admitindo, porém, que justamente no momento em que os trabalhadores sofrem momentos de crise com a pandemia, as empresas decidam reduzir sua renda. A contraproposta dos jornalistas será enviada formalmente ao sindicato patronal, para que seja avaliada pelas empresas.
Nos próximos dias, o Sindicato dos Jornalistas vai divulgar como a nossa categoria poderá seguir debatendo e mobilizando. Siga nossas redes!