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Jornalistas da Agência Brasil reivindicam segurança

Jornalistas da Agência Brasil reivindicam segurança


 

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Profissionais querem  capacete, colete a prova de bala e máscara contra gás lacrimogêneo para sair às ruas

A direção do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) participou na manhã desta sexta-feira (21), da entrega do documento elaborado pelos jornalistas da Agência Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), ao Superintendente Regional de Operações de São Paulo, Marco Antonio Coelho Filho, sobre a falta de segurança na cobertura de manifestações.

Eles se recusam a cobrir manifestações e para fazê-lo, reivindicam kits com capacete, colete a prova de bala e máscara contra gás lacrimogêneo. Neste sábado (22), o movimento “Não vai ter Copa” marcou protesto em São Paulo. Os jornalistas não vão efetuar a cobertura.

Desde junho de 2013, uma série de agressões vitimou jornalistas de todos os estados. A partir de então, a insegurança tem tomado conta dos profissionais que cobrem as manifestações. Eles trabalham sem qualquer tipo de equipamento de proteção. O episódio mais recente foi a morte do repórter cinematográfico Santiago Andrade, em consequência de um rojão que atingiu sua cabeça na cobertura de uma  manifestação no Rio de Janeiro.

Segundo Nelson Lin, da Comissão de Funcionários da EBC, a decisão dos jornalistas da Agência Brasil de não fazer a cobertura sem os kits de segurança foi coletiva, pois os jornalistas estão inseguros para sair as ruas depois de tantas agressões e mortes ocorridas nos últimos tempos. 

O superintendente da EBC aceitou a posição dos profissionais e disse que os kits estão sendo providenciados e que foram pedidos em caráter emergencial. Ele também disse que o risco faz parte da profissão e que os profissionais que se sentirem preparados podem fazer a cobertura e, que não haverá sanção alguma para quem não for.

O secretário geral do SJSP, André Freire, disse que a opção do jornalista de não efetuar a cobertura não pode ter o caráter de desqualificação profissional. “Vivemos uma nova realidade de confronto nas ruas onde todos são atingidos -manifestantes, policiais e profissionais de imprensa. Dentro deste contexto, desde a última campanha salarial, estamos insistindo na questão de segurança no Acordo Coletivo de Trabalho da categoria”. O dirigente sugeriu, inclusive, que as empresas façam um treinamento com seus profissionais de como se posicionar nas ocasiões de confronto.

Participaram da reunião o secretário geral do SJSP, André Freire, o presidente dos Sindicato dos Radialistas, Sérgio Ipoldo Guimarães e os representante da comissão dos funcionários da EBC, Nelson Shih Yien Lin e Nilton Martins.

 

Foto André Freire

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