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Jornalistas aprovam proposta em Plebiscito de Rádio e TV

Jornalistas aprovam proposta em Plebiscito de Rádio e TV


 

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Encerrou-se na tarde desta sexta-feira (17) o Plebiscito para avaliar a última proposta da Campanha Salarial de Rádio e TV negociada entre dirigentes do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) e sindicato patronal. A proposta foi aprovada por 358 (75,7%) jornalistas, de um total de 473 votantes. Deste total 264 foram obtidos na Capital e 209 no Interior e Litoral.

Na próxima segunda-feira haverá a assinatura da Convenção Coletiva que entrará em vigor imediatamente, permitindo assim que os reajustes sejam creditados na próxima folha de pagamento, ou seja, até o quinto dia útil de fevereiro.

 

A proposta aprovada

Na proposta avaliada e aprovada pelos jornalistas o reajuste salarial foi arredondado para 5,6% (o INPC do período é de 5,58%), somado a um abono, a título de ganho eventual, de R$ 256,00 para jornalistas que trabalham na Capital, R$ 150,00 para os que atuam em cidades com mais de 80 mil habitantes e R$ 50,00 para os que trabalham nas cidades com menos de 80 mil habitantes. Esses valores serão pagos em uma única parcela, até 5 de março e não serão incorporados aos salários.

Para o Piso Salarial, que já contava com reajuste acima da inflação, a proposta segue na mesma linha. Na Capital o valor é de R$ 1.995,00, com reajuste de 9,38%, nas cidades com mais de 80 mil habitantes o piso fica em R$ 1.265,00, com um reajuste de 7,21% e nas cidades com menos de 80 mil de habitantes o valor é de R$ 1.235,00, com reajuste de 6,93%. Estes números apresentam ganhos reais significativos em relação ao INPC. Para as demais cláusulas econômicas a negociação chegou ao reajuste de 5,6% (arredondamento do INPC do período que foi de 5,58%).

Além disso, mudanças aparecem também na PLR e no abono pago pelas fundações. Para o primeiro item, foi estabelecida uma nova faixa resultado do desmembramento da faixa intermediária que abrangia de 26 a 85 jornalistas. Na nova proposta, as faixas ficariam dividas da seguinte forma:

a) Até 25 jornalistas (30% do salário) com teto de R$ 1.100,00 (reajuste de 10%);

b) De 26 a 45 jornalistas (34% do salário) com teto de R$ 1.800,00 (manutenção do índice anterior);

c) De 46 a 85 jornalistas (36% do salário) com teto de R$ 2.060,00 (reajuste de 14,45%) e

d) A partir de 86 jornalistas (45% do salário) com teto de R$ 6.800,00 (reajuste de 11,48%).

 

Já no abono para as fundações, as faixas são as seguintes:

a) Até 25 jornalistas (28% do salário) com teto de R$ 1.100,00 (reajuste de 10%) e

b) A partir de 26 jornalistas (35% do salário) com teto de R$ 2.060,00 (reajuste de 11,11%).

Outro avanço conquistado foi a obrigatoriedade da concessão de vale refeição, que na convenção anterior figurava apenas como uma recomendação. Na Capital o valor será de R$ 14,00 e no Interior e Litoral de R$ 12,25. A inclusão de temas como saúde do trabalhador, assédio moral, entre outros, que serão debatidos em comissões a serem organizadas pelos sindicatos, também foi aprovada. Já a proposta patronal de ampliar o prazo de vigência da Convenção Coletiva para dois anos e a inclusão da nova cláusula permitindo a conversão de estabilidade no emprego em indenização, seguindo o interesse empresarial, foram rejeitadas e não entram no acordo.

 

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