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Fernando Morais, Leonardo Sakamoto, Juca Kfouri, Paulo Moreira Leite e Eugênio Bucci aderem à campanha #AbrilRespeiteoSindicato

Fernando Morais, Leonardo Sakamoto, Juca Kfouri, Paulo Moreira Leite e Eugênio Bucci aderem à campanha #AbrilRespeiteoSindicato

Os jornalistas Fernando Morais, Leonardo Sakamoto, Juca Kfouri, Paulo Moreira Leite e Eugênio Bucci aderem à campanha #AbrilRespeiteoSindicato. Todos eles trabalharam na empresa. Seus depoimentos reforçam o caráter antissindical da atitude da Abril, ao lembrar que a liberação sindical sem prejuízo dos vencimentos é uma prática antiga da empresa. Denunciam ainda que a decisão é tomada  em um momento de sistemáticos ataque à categoria e à organização sindical.

Fernando Morais ressaltou que, nem mesmo durante a ditadura militar, a Editora Abril cometeu a barbaridade de impedir que o presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo exercesse a sua função como dirigente sindical, exigindo que dê expediente na empresa. “Isso é inadmissível e a categoria não pode aceitar isso”, reiterou.

Assim como Morais, Juca Kfouri lembrou que, no período em que trabalhou na Editora Abril, dois jornalistas da empresa, Audálio Dantas e David de Moraes, foram eleitos presidentes do SJSP e liberados para cumprir seu mandato sindical. O jornalista apela para que os herdeiros da marca Editora Abril “tenham a grandeza, a dignidade, o espírito democrático de voltar atrás e permanecer permitindo que Paulo Zocchi exerça suas funções plenamente como presidente do nosso Sindicato dos Jornalistas”.

O professor da Escola de Comunicação e Artes (ECA-USP), Eugênio Bucci, destacou que quando uma empresa se recusa a fazer essa cessão estamos diante de uma medida coercitiva, de um veto e de um ato que pode ser caracterizado como uma interdição política.

Paulo Moreira Leite, que atuou por 17 anos na empresa, reitera que se trata de perseguição sindical e um ataque à organização independente da categoria.

Já Leonardo Sakamoto, ex-jornalista da Abril e professor da PUC-SP, ressalta que o mandato de representação sindical pressupõe o afastamento por ser incompatível com o trabalho diário na redação. “Como alguém pode estar em negociações coletivas com patrões e em reuniões para garantir direitos dos trabalhadores das empresas de jornalismo sem um afastamento remunerado? O presidente tem o direito legal à estabilidade desde a sua eleição e, como ele tem o dever de representar, deve ser garantido a ele também a manutenção de seus vencimentos”, disse Sakamoto.

Assista os vídeos abaixo.

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