O Exército de Israel ordenou que os palestinos que vivem nas áreas orientais de Khan Younis, a segunda maior cidade de Gaza, saiam urgentemente para uma “zona humanitária” não especificada, reportou a rede Al Jazeera, do Qatar. A vizinha al-Mawasi, para onde as ordens do Exército direcionaram as pessoas no passado, sofre ataques israelenses frequentes.
Pesados combates de rua continuam no norte e sul de Gaza, bem como na Cisjordânia ocupada, com ambos os lados alegando infligir baixas significativas às forças do outro. Tanques israelenses avançam em direção ao distrito de Shujayea, na Cidade de Gaza, prendendo civis durante batalhas intensas, com combatentes palestinos lançando ataques contra tropas invasoras no sul de Rafah.
Não há sinal de acordo a curto prazo entre Israel e o Hamas, principal força combatente da resistência palestina em Gaza. Apesar disso, os generais do Exército de Israel defendem uma trégua com o Hamas, segundo relata o The New York Times.
“As Forças de Defesa de Israel (FDI) elevaram a patente que um oficial comandante deve ter antes de aprovar o assassinato de palestinos que participaram do massacre [sic] de 7 de Outubro, mas que não fazem parte do Hamas ou da Jihad Islâmica”, relatou o jornal Haaretz de 29 de junho. “Numa discussão com o Advogado Geral Militar, com a presença de membros da divisão de Direito Internacional do Exército, foi determinado que qualquer assassinato deve ser aprovado por um comandante de divisão ou superior, e deve estar em conformidade com as regras da guerra e com as decisões do Supremo Tribunal de Justiça. sobre assassinatos seletivos”. Assassinatos, portanto, com chancela jurídica!
Pelo menos 37.900 habitantes de Gaza foram assassinados(as) e 80.000 feridos(as) em bombardeios e ataques desfechados por Israel desde 7 de outubro. O número de mortos em Israel pelos ataques liderados pelo Hamas naquela data é estimado em 1.139. Dezenas de pessoas ainda são mantidas como reféns em Gaza, e milhares de palestinos (inclusive crianças e jovens) são mantidos prisioneiros em Israel.
Exército ordena novas evacuações de Khan Younis. O exército israelense ordenou que os palestinos que vivem nas áreas orientais de Khan Younis, a segunda maior cidade de Gaza, saiam urgentemente para uma “zona humanitária” não especificada. A vizinha al-Mawasi, para onde as ordens do exército direcionaram as pessoas no passado, sofre ataques israelenses frequentes.
Pesados combates de rua continuam no norte e sul de Gaza, bem como na Cisjordânia ocupada, com ambos os lados alegando infligir baixas significativas às forças do outro. Tanques israelenses avançam em direção ao distrito de Shujayea, na Cidade de Gaza, prendendo civis durante batalhas intensas, com combatentes palestinos lançando ataques contra tropas invasoras no sul de Rafah. Matéria da Al Jazeera disponível aqui
Confira aqui o ataque à “zona segura” de al-Mawasi
“Generais do Exército Israelense querem cessar-fogo em Gaza, mesmo com o Hamas no poder”. De acordo com o New York Times, oficiais da IDF estão pressionando pelo fim da guerra em Gaza, acreditando que é a única chance de trazer os reféns de volta e acalmar o Hezbollah (na fronteira com o Líbano). Netanyahu reagiu, dizendo que isso “não vai acontecer”. Reportagem do jornal Haaretz disponível aqui
Forças Armadas de Israel torturam prisioneiros palestinos “dia e noite”, diz diretor do Hospital al-Shifa, que esteve preso durante sete meses. Detidos palestinos são torturados “dia e noite” nas prisões de Israel, disse à Al Jazeera o diretor do Hospital al-Shifa, doutor Muhammad Abu Salmiya, libertado após sete meses de detenção. Confira aqui a reportagem da Al Jazeera, que confirma informações anteriores da agência turca Anadolu e de outras fontes. O Exército israelense libertou 33 palestinos sequestrados de Gaza nos meses anteriores, informou a Anadolu em 21 de junho. “Os palestinos libertados foram internados no Hospital dos Mártires de Al-Aqsa com corpos magros e sinais de tortura”, reportou The Cradle. Eles foram libertados no leste de Deir al-Balah (centro de Gaza). Desde o início da invasão terrestre em Gaza, Israel sequestrou milhares de civis palestinos, incluindo mulheres, crianças e profissionais de saúde e de resgate. Israel libertou alguns, muitos permanecem em cativeiro.
“Como o sofrimento em Gaza é diferente de outros conflitos”. Arwa Damon, ex-correspondente internacional da rede norte-americana CNN e presidente (e cofundadora) da Rede Internacional de Ajuda, Alívio e Assistência (INARA), é a autora deste artigo publicado na CNN no dia 7 de maio. Disponível aqui
Prêmio Peabody para Bisan! Neste vídeo o comediante palestino-americano Mo Amer,visivelmente emocionado, anuncia que a jornalista e cineasta palestina Bisan Owda recebeu o prêmio Peabody de 2024. Bisan tem narrado a guerra de Israel em Gaza desde 7 de outubro. Ela tem apenas vinte anos e foi uma das pessoas mais jovens a receber esse prêmio. O júri prestou homenagem a Bisan por “demonstrar bravura e persistência em meio ao perigo iminente e por carregar um pesado fardo jornalístico enquanto o mundo inteiro observa”. Confira no Instagram
Fome mata crianças em Gaza. Reportagem da agência Reuters
Israel assassina mais um profissional da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF). A MSF divulgou nota de enérgica condenação ao assassinato do fisioterapeutaFadi Al-Wadiya, de 33 anos e pai de três filhos, em ataque realizado em Gaza no dia 25 de junho, quando ele se dirigia ao trabalho pedalando uma bicicleta. Outras cinco pessoas morreram no ataque, três delas crianças. Fadi é o sexto médico da MSF assassinado por Israel em Gaza. Confira aqui a nota
Em Tel Aviv, manifestantes pedem troca de governo, e policiais agridem uma deputada federal do Partido Trabalhista (agora, Democratas). Policiais foram filmados “agarrando, socando e sufocando” a legisladora Naama Lazimi durante a manifestação antigovernamental de sábado, 29 de junho, à noite. Reportagem do jornal israelense Haaretz disponível aqui
Numa prédica extremamente didática, Munther Isaac, pastor da Igreja Cristã Luterana de Belém, na Palestina, discorre sobre a natureza perversa do sionismo. Disponível no Instagram
Novo ato pró Palestina foi realizado na capital paulista no dia 30 de junho (domingo). Confira aqui as imagens
Israel permite a construção de mais 6 mil unidades habitacionais em assentamentos na Cisjordânia. Na semana passada, o ministro das Finanças Smotrich, de extrema-direita, anunciou a aprovação governamental de medidas supostamente destinadas a conter “o reconhecimento de um estado palestino”, que incluem a autorização de milhares de unidades habitacionais e a legalização de cinco postos avançados não autorizados na Cisjordânia. A reportagem é do Haaretz
“Israel fez maior apreensão de terras na Cisjordânia em 30 anos, diz grupo”. O grupo israelense Peace Now, entidade que monitora assentamentos judeus ilegais em territórios da Palestina, afirmou em relatório divulgado em 3 de julho que Israel anexou 12,7 quilômetros quadrados do Vale do Jordão, maior área subtraída aos palestinos desde os acordos de Oslo, em 1993. Matéria da revista Veja disponível aqui
Companhia Nacional de Seguros de Israel corta aposentadorias e pensões de 84 mil trabalhadores palestinos de Gaza, denuncia o Sindicato Árabe de Nazaré (Israel). Confira aqui em português. A tradução se baseia em texto em espanhol publicado no dia 27 de junho último pelo jornal espanhol Información Obrera
Ministério da Saúde de Israel nega certificado a médica judia detida em protesto contra o governo sionista. Confira no Haaretz
Repatriação de Muslim Abuumar mostra influência do Mossad e dos EUA sobre a Polícia Federal brasileira. Leia matéria publicada no Brasil de Fato
A ruptura judaica com o sionismo. Artigo de Ricardo Rubenstein publicado originalmente no site Counterpunch, em 2 de julho. Uma versão em português está disponível no Jornal GGN.