Logo do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo
Logo do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo
Logo da Federação Internacional de Jornalistas
Logo da Central Única dos Trabalhadores
Logo da Federação Nacional de Jornalistas

Depois de ferir milhares de libaneses com explosão remota de pagers, matando 12, Israel agora promove escalada de bombardeios aéreos no Líbano, e assassinou quase 600 pessoas desde 23/9, a pretexto de atacar o Hezbollah

Edição de 25 e 26 de setembro
Redação - SJSP

O Estado sionista e genocida de Israel intensificou seus ataques ao Líbano, a pretexto de atacar o grupo Hezbollah, inaugurando nova etapa nas suas agressões aos países vizinhos. A escalada teve início em 17 de setembro, com os atentados terroristas que mataram pelo menos 12 pessoas, inclusive crianças, e feriram milhares de libaneses, por meio da utilização de explosivos “plantados” pelo Mossad em pagers e walkie talkies.

Pelo menos 569 pessoas foram mortas, incluindo 50 crianças e 94 mulheres, em ataques israelenses a localidades libanesas, incluindo Beirute, desde segunda-feira, 23 de setembro, disse o ministro da Saúde do Líbano, Firass Abiadtells, à Al Jazeera. Cerca de 2 mil pessoas sofreram ferimentos. O presidente norte-americano Biden já admite que as chances de chegar a um acordo de cessar-fogo e troca de reféns e prisioneiros entre Israel e Hamas são “as mais baixas desde que ele propôs seu plano em maio”, reportou o jornal israelense Haaretz.

O presidente turco Erdogan acusou Israel de genocídio e comparou Benjamin Netanyahu a Hitler.


“Israel tem bombardeado Gaza e o Líbano ao mesmo tempo”. Centenas de ataques aéreos israelenses atingiram áreas no Líbano nesta semana, mas os ataques de Israel em Gaza também não pararam. Reportagem de TV da Al Jazeera, disponível aqui

“Israel ataca o Líbano ao vivo: Israel convoca reservistas para a fronteira norte”. Confira na reportagem de TV da Al Jazeera

Ataque aéreo israelense no sul do Líbano mata repórter-cinematográfico Kamel Karaki, da TV Al Manar. Segundo a Agência de Notícias AhlulBayt (ABNA), Karaki foi assassinado na cidade de Qantarah.

Depoimento marcante da repórter brasileira Leila Salim Leal, que se encontra em Beirute. Confira na reportagem da TVT.

“Operação de Israel com explosão de pagers teve uma essência terrorista”. Coluna do jornalista Elio Gaspari na Folha de S. Paulo

“Componentes para pagers usados ​​em explosões no Líbano não são de Taiwan, diz ministro”. Reportagem da Al Jazeera disponível aqui

“Israel está trazendo seu terrorismo de Estado de Gaza e da Cisjordânia para o Líbano”. Leia aqui artigo de B. Michael publicado pelo Haaretz

“Explosões simultâneas de pagers deixam centenas de membros do Hezbollah feridos no Líbano e outros na Síria”. Leia no Monitor do Oriente, em português

“Ao invadir e fechar a sucursal da Al Jazeera na Cisjordânia, Israel reitera que é um Estado colonial opressor, delinquente e inimigo do jornalismo”. Nota oficial do SJSP e da Fenaj, disponível aqui

“Forças israelenses fecham escritório da Al Jazeera na Cisjordânia ocupada”. Pronunciamento da Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ)

“Israel invade e fecha escritório da Al Jazeera na Cisjordânia ao vivo”. Soldados israelenses invadiram a sucursal da emissora em Ramallah quando um repórter estava “no ar”, e ordenaram seu fechamento pelos próximos 45 dias. Confira aqui a matéria publicada pelo Haaretz

“Menor de idade, sob fogo”. Enquanto a guerra avança em Gaza, a repressão de Israel à insurgência na Cisjordânia está matando jovens palestinos. Impressionante reportagem especial da agência Associated Press, disponível aqui

“IDF ‘investigam’ depois que soldados foram filmados jogando corpos palestinos do telhado da Cisjordânia”. Um vídeo mostra três soldados empurrando um corpo e jogando-o de um telhado durante um ataque na cidade de Qabatiya, na Cisjordânia, perto de Jenin. Reportagem do Haaretz disponível aqui

“Forças israelenses disparam e ferem criança palestina que atirou pedras em veículo blindado”. Vídeo publicado no YouTube pela emissora turca TRT World

Exército de Israel assassina funcionário da ONU na Cisjordânia. A agência da Organização das Nações Unidas para assistência a refugiados na Palestina (UNRWA) emitiu nota de pesar pela morte de um de seus funcionários no norte da Cisjordânia. “Sufyan Jaber Abed Jawwad foi baleado e morto no telhado de sua casa por um atirador durante uma operação militar israelense durante a noite na madrugada de 12 de setembro. Sufyan trabalhava como operário de saneamento no Campo de El Far’a e deixa esposa e cinco filhos. Esta é a primeira vez que um membro da equipe da UNRWA é morto na Cisjordânia em mais de dez anos”, declarou Roland Friedrich, diretor da UNRWA. “Isso acontece enquanto a Cisjordânia está vivenciando níveis de violência sem precedentes, colocando comunidades em risco. O norte da Cisjordânia tem passado por semanas de operações militares israelenses prolongadas, com os campos de refugiados de El Far’a, Tulkarm, Nur Shams e Jenin especialmente afetados”. Leia a nota no site da UNRWA

“ONU diz que ataque israelense em escola de Gaza matou seis de seus funcionários”.  A UNRWA informou que seis de seus funcionários foram mortos em um ataque aéreo israelense a uma escola que administra no centro de Gaza, no dia 12 de setembro. Nada menos que 18 pessoas foram mortas no ataque à escola al-Jaouni, no campo de refugiados de Nuseirat, que está sendo usado como abrigo por milhares de palestinos deslocados. O Exército israelense declarou cinicamente que realizou um “ataque preciso contra terroristas” que estariam usando a escola como local de planejamento de ataques, que nove dos mortos eram membros do braço armado do Hamas e que três deles eram funcionários da UNRWA. A UNRWA refutou as alegações de Israel, explicando que os militares israelenses não solicitaram uma lista dos funcionários mortos e que os nomes publicados pelos militares não foram previamente sinalizados à agência pelas autoridades israelenses. O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, condenou o ataque: “O que está acontecendo em Gaza é totalmente inaceitável”. Matéria da BBC disponível aqui

Governo israelense envia para Gaza 88 corpos de palestinos não identificados. O Ministério da Saúde de Gaza se recusou a receber um conteiner transportando os corpos de 88 palestinos enviados de Israel sem coordenação prévia ou informações sobre suas identidades. Os procedimentos para receber o conteiner foram suspensos até que Israel forneça dados completos com os nomes das vítimas, hora da morte e o local de onde foram retiradas, disse o ministério. Reportagem da Al Jazeera

Sobrevivente do Holocausto comemora 80º aniversário com protesto em frente à prisão israelense”. A professora Veronika Cohen faz vigília com amigos para chamar a atenção para o mau tratamento de prisioneiros palestinos. Reportagem publicada no The Guardian

“Países europeus e muçulmanos se reúnem na Espanha para discutir cronograma para criação do Estado palestino”. A Espanha sediou uma reunião de alto nível em 13 de setembro, da qual participaram países muçulmanos e europeus, e pediu um cronograma claro para a comunidade internacional implementar uma solução de dois Estados para o conflito israelense-palestino. Estiveram presentes o primeiro-ministro Pedro Sanchez, o ministro das Relações Exteriores espanhol José Manuel Albares, seus colegas da Noruega e Eslovênia, o chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, o primeiro-ministro palestino, Mohammad Mustafa, e membros do Grupo de Contato Árabe-Islâmico para Gaza, que inclui Egito, Arábia Saudita, Catar, Jordânia, Indonésia, Nigéria e Turquia. Relato do Haaretz disponível aqui

“Plenária em São Paulo expressa total solidariedade à luta do povo palestino”. Na noite de sábado, 21 de setembro, ocorreu a Grande Plenária de Solidariedade ao Povo Palestino, atividade pública que integrou a agenda do 11° Congresso da Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal), em São Paulo. A abertura do Congresso, na noite do dia 20, contou com a participação de Ibrahim Alzeben, embaixador da Palestina no Brasil, Vera Baboun, embaixadora da Palestina no Chile, e de Firas Hassan Hashim al-Hammadany e Osama Ibrahim Ayad Sawan, respectivamente embaixadores do Iraque e da Líbia no Brasil, além de líderes religiosos, políticos e sindicais, entre os quais Thiago Tanji, presidente do SJSP. Confira no site da Fepal

Polícia alemã persegue criança com bandeira da Palestina. A vergonhosa cena ocorreu durante protesto em Berlim contra o genocídio em Gaza. Disponível no perfil da Fepal no Instagram

Discurso forte de Gustavo Petro, presidente da Colômbia, contra o genocídio em Gaza e as teorias supremacistas de Israel e dos EUA. Petro dirigiu-se à 79ª Assembleia Geral da ONU. Disponível no perfil da Fepal no Instagram

veja também

relacionadas

mais lidas

Pular para o conteúdo