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SJSP cobra segurança de jornalistas após surto de covid em empresas

SJSP cobra segurança de jornalistas após surto de covid em empresas

Diante do avanço da variante ômicron, que já se tornou prevalente no Brasil nos últimos dias, jornalistas de diferentes empresas de São Paulo vêm relatando surtos de covid-19 nas redações. 

Nas últimas semanas, o SJSP entrou em contato com TV Globo, TV Record, TV Bandeirantes, CNN e EBC, após relatos de dezenas de casos da doença entre os profissionais. No final do ano, a RedeTV! enfrentou situação parecida. 

Diante desta situação grave, o Sindicato produziu um ofício com reivindicações para garantir a segurança das e dos jornalistas neste momento de avanço das contaminações. Os ofícios foram enviados para as empresas de rádio e televisão e também para as redações de jornais, revistas e sites de todo o estado. 

Após conversar com profissionais que estão lidando com o surto de covid-19 nas redações, o SJSP elencou algumas medidas emergenciais a serem adotadas pelas empresa, como testagem semanal, afastamento imediato de funcionários que entraram em contato com pessoas que testaram positivo para a doença e a ampliação do home office para a maior parte das e dos jornalistas. 

Em meio à campanha salarial de Rádio e TV, os representantes das e dos jornalistas também solicitaram uma reunião com todas as emissoras para abordar o aumento das contaminações no ambiente de trabalho. 

A proposta do SJSP é que a próxima reunião marcada com o sindicato patronal, no dia 18 de janeiro, trate especificamente sobre a segurança dos profissionais que estão trabalhando nas emissoras de rádio e televisão.

Leia a seguir as medidas de segurança protocoladas pelo Sindicato às empresas:

1. Disponibilização de testagem com periodicidade semanal para todos os jornalistas que necessitam realizar o seu trabalho impreterivelmente de maneira presencial. 

2. Afastamento imediato, sem prejuízo de vencimentos, de qualquer jornalista que tenha contato com colegas que testaram positivo para Covid-19, até a realização de dupla testagem (“Teste Rápido Antígeno Swab” e o exame laboratorial RT-PCR, que descarta falsos negativos), que será despendida pela empresa. 

3. Licença laboral, sem prejuízo de vencimentos, aos jornalistas que testaram positivo, mesmo em casos leves ou assintomáticos. 

4. Retorno ao teletrabalho (home office) para os profissionais que durante a pandemia já desempenhavam suas atividades jornalísticas de maneira remota. 

5. Adaptação do trabalho jornalístico nesta particular conjuntura, com a adoção do home office para o maior número possível de profissionais.

6. Aumento da oferta coletiva e individual de produtos que protegem da contaminação, com máscaras PFF2/N95 e álcool gel. Obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção no ambiente de trabalho. 

7. Avaliação periódica sobre o surto provocado pela variante ômicron ou demais variantes, comunicando os jornalistas a posição da empresa em relação às ações adotadas para uma volta segura ao trabalho presencial — incluindo adequações em relação à assepsia e à ventilação da redação.

8. Obrigatoriedade da vacinação para todos os funcionários da empresa, que deverão cadastrar previamente o cartão de cobertura vacinal para ter sua entrada garantida no ambiente físico da redação; Visitantes também devem apresentar o cartão de vacinação.

9. Criação de um “Comitê Permanente de Prevenção do Coronavírus” na empresa, com a participação de jornalistas e acompanhamento do SJSP.

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