O jornalismo científico é uma especialização que se dedica a decodificar ao público fatos relativos a pesquisas, estudos e investigações sobre as mais diversas áreas da ciência, como tecnologia, arqueologia, medicina, astronomia, economia, direito, biologia, entre tantas outras. Um bom exemplo, do momento, é o entendimento das vacinas contra o coronavírus. Outro exemplo que o jornalismo científico contribui com a informação correta é no caso das barragens da Vale. Quando houve o acidente em Brumadinho-MG o jornalismo científico foi muito importante para orientar tanto o público local quanto o geral.
Público: Jornalistas profissionais e estudantes de jornalismo
Datas: segundas, quartas e sextas
Outubro: 4, 6, 13, 18, 20 e 25
Valor: R$ 297 (em até 12 vezes) e R$ 268 (em até 12 vezes) para sindicalizados
Conteúdo do curso:
– Introdução ao jornalismo científico
– A busca da pauta
– Cultura científica x narrativas jornalísticas
– Tradução e pesquisa online
– Plataformas para divulgação científica
PROFESSORAS
Mariluce Moura é jornalista, dedicada desde 1988 ao jornalismo de ciência, é coordenadora do Ciência na Rua (ciencianarua.net), projeto voltado ao público de 14 a 25 anos que, neste momento, está dando origem ao Instituto Ciência na Rua, uma organização não governamental. Criou, no final dos anos 1990, e foi diretora até 2014, da revista Pesquisa Fapesp, editada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Deu início à implantação do setor de comunicação dessa Fundação em abril de 1995 e foi sua gerente de comunicação até julho de 2002. Coordenou a reforma editorial em 1988 e foi editora-chefe da Revista Brasileira de Tecnologia, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em 1989. Por duas décadas atuou no jornalismo geral e econômico em grandes jornais e revistas brasileiros, incluindo o Jornal do Brasil, O Globo, Gazeta Mercantil, revistas Exame, Senhor e Isto É/Senhor. É professora titular aposentada da Universidade Federal da Bahia (UFBA), reintegrada em dezembro de 2015, por decisão da Comissão da Anistia/Ministério da Justiça, 40 anos após ter sido demitida por perseguições políticas da ditadura militar de 1964-1985. É graduada em Jornalismo pela UFBA (1972), mestra (1987) e doutora (2006) em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem um pós-doutoramento pelo Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Universidade Estadual de Campinas (Labjor-Unicamp, 2019).
Naia Veneranda tem formação em jornalismo e história e é tradutora e professora. É mestre em estudos da tradução pela USP, com especializações nas áreas de Letras e Comunicação digital. É uma das idealizadoras do programa De Olho na Rede, voltado a comunicação, marketing e negócios digitais, e desenvolve produção técnica em Educação a Distância para cursos de Letras. Tem experiência de mais de 20 anos em jornalismo. Também é palestrante em eventos do setor, como o Social Media Week e em universidades. Além de sua atuação na área digital, se dedica a projetos de Literatura e Escrita pela Galática Educação & Cultura .