O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) exige nova rodada de negociação da campanha salarial de rádio e tv. A última rodada aconteceu em 11 de março, na qual o SJSP apresentou a contraproposta aprovada pela categoria de reajuste salarial de 5,2% de forma parcelada, correção das cláusulas econômicas com os mesmos percentuais, manutenção da cláusula de PLR com correção dos tetos e renovação dos demais pontos da Convenção Coletiva.
Na ocasião, as empresas se comprometeram a analisar a proposta e marcar uma nova reunião, fato que ainda não aconteceu. A última proposta apresentada pelos patrões é de reajuste de 4,2%, parcelado, abono de 8% e zero de PLR.
As empresas alegam que o superferiado em São Paulo, bem como a fase emergencial, colocaram dificuldades para que o sindicato patronal pudesse voltar a se reunir internamente.
A data-base do segmento é em 1º de dezembro.
“O aumento da inflação reforça a importância de uma nova rodada para negociar o salário dos jornalistas do segmento de jornais e revistas que reivindicam, de forma plausível, a recomposição da inflação no período da data-base. O fato de a pandemia estar grave mostra como a categoria é essencial, uma vez que os profissionais mantêm o seu trabalho e houve aumento da grade jornalística nas emissoras de rádio e tv no estado e, por isso, é fundamental que se garanta as condições de trabalho dos jornalistas”, disse o presidente do SJSP, Paulo Zocchi.