Dirigentes do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) participaram na sexta-feira (13) do ato unificado em defesa dos direitos dos Trabalhadores e da Democracia, pelo aprofundamento das políticas econômicas inclusivas, e contra a privatização do patrimônio público, em especial da Petrobras.
O ato, convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais centrais sindicais, mesmo debaixo de forte temporal e sem apoio de inserções na mídia, contou com a participação de cerca de 100 mil pessoas na avenida Paulista, em São Paulo e de milhares em outros 24 estados brasileiros.
Na oportunidade, o Sindicato, historicamente comprometido com a defesa da Democracia e dos direitos humanos, repudiou veementemente qualquer possibilidade de golpe, fosse ele travestido de “combate à corrupção” ou de salvação da economia. Os dirigentes defenderam a manutenção das políticas que promovem a inclusão social e a redução das desigualdades.
O Sindicato foi às ruas para defender a ampla liberdade de expressão e de imprensa, com a democratização dos meios de comunicação, e rejeita toda política que privatize o patrimônio público, em defesa da democracia e da decisão soberana das urnas, por uma reforma política que acabe com o financiamento privado de campanhas eleitorais, origem dos principais escândalos de corrupção das últimas décadas, contra a terceirização e as políticas neoliberais!
Da atividade em São Paulo participaram os dirigentes José Augusto Camargo (presidente), Paulo Zocchi, André Freire, Márcia Quintanilha, José Eduardo Souza, Vitor Ribeiro, Cândida Vieira, Vilma Amaro e Vladimir Miranda
CUT
“Os movimentos e, em especial, a CUT, demonstraram a capacidade de mobilização, de intervenção na conjuntura e de trazer pessoas para defender os seus direitos. A Central deu o recado de que agora precisa acabar o processo de terceiro turno para que a presidenta Dilma possa governar. Mas que governe ouvindo o povo, colocando em prática a agenda que ganhou as eleições. Temos que ter a valorização da negociação e do diálogo no país e o entendimento que o desenvolvimento só virá com melhores condições de vida e emprego para o trabalhador”, afirmou o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas.
Para a CUT, a mobilização cumpriu o papel. Por um lado, deixou claro à presidenta Dilma que governar ouvindo o povo, e não apenas o Congresso, não é opcional. Por outro, que a democracia é um valor inestimável para os movimentos sociais.
Da Redação, com informações da CUT
Foto – Cadu Basilevski