A direção do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) acompanha, com a diretora de Relações Sindicais e Sociais, Evany Sessa, a licitação que definirá o futuro gestor da TV Assembleia, que atualmente é operada pela Fundação para o Desenvolvimento das Artes e da Comunicação (Fundac).
Diversas empresas estão participando do processo licitatório mas, independente do vencedor, a direção do SJSP quer preservar os empregos dos jornalistas, responsáveis pela produção, edição e cobertura do dia a dia do parlamento estadual de São Paulo.
Em abril, o contrato da Fundac com a Assembleia Legislativa se encerrou e foi prorrogado por mais cinco meses. Desde então, os jornalistas vivem uma situação de indefinição e de incertezas.
“O Sindicato quer a preservação dos empregos, independentemente do vencedor da licitação”, diz Evany. Para isso, esta semana, o SJSP participou da reunião do Colégio de Líderes da Assembleia Legislativa, onde os dirigentes expuseram o problema da transição na TV Alesp. Também realizou assembleia com os trabalhadores na redação para explicar o resultado das tratativas com os deputados. Além da dirigente, participou das reuniões o chefe do Departamento Jurídico do SJSP, Dr. Raphael Maia.
Compromissos
A direção da Fundac, que é gestora da TV atualmente, já firmou um compromisso com o SJSP que, caso saia vitoriosa no processo de licitação, preservará integralmente os empregos. No entanto, a entidade pretende obter este compromisso também de outro virtual vencedor, que será definido na licitação que está ocorrendo nesta quinta-feira (27), na Alesp.
Em episódio semelhante ocorrido em anos anteriores, o SJSP conseguiu fazer com que a Fundac absorvesse grande parte dos jornalistas oriundos da antiga produtora da TV Alesp, a RTV Cultura, que desistiu da produção em decisão do Conselho da TV e do ex-presidente da Fundação Padre Anchieta, João Sayad.
Foto: Evany Sessa – assembleia dos jornalistas da TV Alesp