Logo do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo
Logo do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo
Logo da Federação Internacional de Jornalistas
Logo da Central Única dos Trabalhadores
Logo da Federação Nacional de Jornalistas

Sindicato quer o fim das irregularidades em Mogi das Cruzes

Sindicato quer o fim das irregularidades em Mogi das Cruzes


assediomoral1

 

 

 

 

Diante de várias denúncias de jornalistas, Sindicato reivindica também fim do assédio moral

 

A direção do SJSP avalia que a situação dos jornalistas na TV Mogi News e na TV Diário de Mogi é delicada e preocupante. Denúncias de assédio moral, excesso de jornada e perseguições praticadas pelas chefias estão sendo apuradas pelo Sindicato, que já tomou as primeiras providências para combater os ataques das empresas contra seus jornalistas. Na TV Mogi, denúncias informam que a falta de controle de jornada de trabalho leva a situações surreais: as horas extras são constantes, mas no final do mês muitos jornalistas recebem a notícia de que ainda devem horas para a empresa.

Diante dessa situação, já no inicio de maio, a direção do Sindicato se reuniu com os responsáveis pelo RH (Recursos Humanos)  e pelo Jurídico da TV Mogi News e também com o RH da TV e Jornal Diário de Mogi. Como sempre, as denúncias foram negadas pelos representantes das empresas. Para eles, “tudo está de acordo com a legislação trabalhista e não existe assédio moral ou pressão sobre os jornalistas”. 

No entanto, diante da insistência da direção do Sindicato, as duas empresas se comprometeram a adotar medidas que inibam a prática de qualquer tipo de assédio moral contra os jornalistas, além de adotar medidas de controle efetivo da jornada de trabalho em até 30 dias.

 

Perseguição na TV Mogi News


Coincidência ou não, o repórter cinematográfico que fez as denúncias para o Sindicato foi demitido na TV Mogi News. Para variar, a empresa alegou necessidade de corte de gastos na folha de pagamento, mas curiosamente contratou dois novos trabalhadores, um deles cinegrafista. “Ora, como pode alegar corte de despesas  para uma demissão para, logo em seguida, contratar outros dois profissionais no quadro funcional da empresa?”, questiona José Augusto Camargo (Guto), presidente do SJSP. “É uma situação contraditória que caracteriza prática antissindical”, completa. demissão aprofundou o clima de tensão dentro da redação, com jornalistas se sentindo ameaçados caso entrem em contato com o Sindicato.  

 

Diante disso, o Sindicato mais uma vez vai procurar a direção da empresa na tentativa de dar um basta às práticas de assédio moral e à perseguição aos jornalistas. Caso a negociação não dê resultado, a saída é encaminhar denúnica ao Ministério Público do Trabalho por crime de prática antissindical. “Vamos esgotar todas as possibilidades de negociação com as empresas, a fim de estabelermos uma campanha sistemática de esclarecimento e de combate ao assédio moral. O Sindicato garante total apoio aos colegas jornalistas para que tenham seus direitos respeitados”, afirma José Eduardo, diretor do Sindicato que acompanha os jornalistas na Grande São Paulo.

veja também

relacionadas

mais lidas

Pular para o conteúdo