Para lembrar os 50 anos do golpe civil-militar e a repressão aos trabalhadores e ao povo da cidade de Mauá, na Grande São Paulo, sindicatos do município e da região realizaram no dia 16 de maio no Ginásio Independente de Mauá ato público que contou com a presença de cerca de 400 pessoas.
O ato teve apoio da Prefeitura de Mauá e foi organizado pelo Sindicato dos Petroleiros de Mauá, Químicos do ABC, dos Trabalhadores em Comércio de Minérios de Mauá, da Regional ABC do Sindicato dos Jornalistas, dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá, do Grupo Tortura Nunca Mais/SP; da Rádio Z, de Mauá, jornal ABCD Maior, Faculdades de Maua (FAMA)e da Associação dos Metalúrgicos Anistiados do ABC (AMAA).
Rose Nogueira, presidente do Grupo Tortura Nunca Mais/ SP defendeu a Petrobrás, atualmente vítima de campanha eleitoreira , lembrando que o perdão das dívidas em multas que as empresas de assistência médica querem impingir ao povo brasileiro é maior que prejuízos da Petrobrás. Os dirigentes sindicais destacaram a luta dos trabalhadores do ABC no período da ditadura, com as prisões de sindicalistas, intervenções e fechamento dos sindicatos, entre os quais o dos petroleiros. Após a desemcampação , nos primeiros dias do golpe civil-militar, 168 trabalhadores petroleiros foram demitidos e perseguidos e o Exército ocupou a Refinaria de Capuava.
Ao final do evento foram entregues diplomas em homenagm aos que combateram a ditadura.
Foto – Da esquerda para a direita, Antonio Carlos Spis, ex presidente da Federação Única dos Petroleiros;Joaquim Miranda Sobrinho, Sindicato dos Trabalhadores em Minérios de Mauá, representante dos Metalúrgicos de Santo André/ Mauá, representante dos Químicos do ABC; Rose Nogueira, presidente do grupo Tortura Nunca Mais, padre José Mahoum; dirigente da Associação de Bairro do Parque das Américas, Diva Alves; representante do prefeito Donisete Braga, Edilson de Paula; líder comunitária Gilda Fioravante; professora Sandra Portuense; João Paulo de Oliveira, presidente da AMAA (Associação dsos Metalúrgicos Anistiados do ABC);Olivier Negri Filho, dirigente do Centro de Memória de Mauá; O coordenador da mesa foi William Purntschart, das Faculdades de Mauá (FAMA) e o apresentador Milton Nunes Brito, diretor administrativo do Sindicato dos Químicos do ABC. Robson Fonseca