Desde o dia 3 de setembro o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo realiza plebiscitos nas redações do Interior e Litoral para que os jornalistas possam analisar e votar contra ou a favor da proposta apresentada pelos patrões.O Sindicato patronal afirma que essa é a proposta final.
A proposta anterior foi rejeitada por ampla maioria dos participantes (93,8% votaram não) em plebiscito. Depois da rejeição, o SJSP voltou à mesa de negociação com os patrões na tentativa de avançar principalmente nos índices econômicos, com reajustes mais satisfatórios para atender às expectativas dos trabalhadores.
A nova proposta prevê piso salarial de R$ 1.810 para jornada de trabalho de 5 horas e de R$ 2.896 para jornada de 7 horas, o que representa uma reposição de 5,85% nos salários, com aumento real de 0,94%. Os patrões propõem ainda um reajuste salarial de 5% (aumento real de 0,13%) para os que recebem acima do piso.
Também na proposta econômica, a PLR seria de R$ 800 paga em duas parcelas (abril e outubro); o convênio médico, R$ 89,46; o valor do auxílio funeral ficaria em R$ 3.329,25, além de R$ 266,98 para pagamento de berçário ou creche . O vale refeição seria unificado em R$ 7,50 por dia.
Para o secretário do Interior e Litoral, Edvaldo Antonio de Almeida, a proposta apresentada ainda está abaixo do ideal para a categoria, mas já representa um avanço se comparada à anterior. “No começo, as empresas estavam negando todas as reivindicações, mas o Sindicato não abriu mão de alguns itens e conseguiu, por exemplo, a instalação de uma Comissão de Combate ao Assédio Moral, que vai estabelecer uma política efetiva de combate a esse tipo de prática nas redações”, afirma o dirigente.
Mesmo sem a aprovação da proposta, alguns itens já estão garantidos pela direção do SJSP, como a data base em 1º de junho. Não esqueça que a sua participação é fundamental para que os direitos da categoria sejam garantidos e ampliados.