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Piores condições de plantões: sem consulta a jornalistas e Sindicato, Estadão firma acordo com MPT que muda trabalho nos fins de semana

Redação - SJSP

No último dia 25 de abril, dezenas de jornalistas do Estadão estiveram reunidos em assembleia convocada pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) para compartilhar a grande preocupação em relação à mudança na política de plantões.

Com as alterações, uma política histórica da empresa, de que os jornalistas possam tirar uma folga após o trabalho no fim de semana, deixará de acontecer, causando prejuízos à categoria.

Após firmar um acordo judicial com o Ministério Público do Trabalho (MPT), a empresa determinou que a categoria passará a “quebrar” os dias trabalhados nos fins de semana: em vez de contarem com três finais de semana completos de folga, agora os jornalistas terão de trabalhar em um sábado e, num final de semana subsequente, em um domingo, além de perderam uma folga em dia útil a cada quatro semanas.

Apesar de, em tese, essa nova política do Estadão cumprir a lei (que impede que as e os funcionários trabalhem sete dias seguidos), a falta de diálogo com os jornalistas e o Sindicato deixou entre a categoria uma indignação, muitas dúvidas e a apreensão de que as condições dos plantões irão piorar.

Diante disso, o Sindicato dos Jornalistas levantou outros problemas que ocorrem em relação aos plantões e à política de banco de horas: como não há um Acordo Coletivo de Trabalho firmado com a empresa sobre essa questão, o jornal impõe regras prejudiciais aos profissionais em relação ao cálculo das horas extras e a contabilização de horas positivas e negativas.

Para que os jornalistas do Estadão não tenham pioradas as suas condições de trabalho e de descanso, o Sindicato dos Jornalistas reivindica que a empresa apresente de imediato medidas que mitiguem os impactos dessa mudança de política de plantões. E, mais importante do que isso, estabeleça uma negociação para que seja firmado um Acordo Coletivo que regulamente de maneira transparente e coletiva as políticas de horas extras, banco de horas e plantões. O Sindicato está pronto para iniciar a negociação, e pede uma reunião ainda nesta semana.

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