Por unanimidade, jornalistas de jornais e revistas do interior, litoral e Grande SP rejeitaram a proposta das empresas em assembleia na segunda-feira (21) e aprovaram contraproposta:
- Reajuste de 5,2% nos salários e cláusulas econômicas;
- 5,53% referente a reposição das perdas anteriores para pagamento em 5 parcelas;
- vale-refeição de R$ 30;
- vale-alimentação de R$ 400;
- extensão da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) até 31 de agosto;
- cláusula de garantia de igualdade de salário e remuneração;
- cláusulas de combate ao assédio moral e sexual;
- cláusula de acúmulo de função;
- cláusula de teletrabalho.
A proposta rejeitada pela categoria, apresentada pelo Sindicato das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas no Estado de São Paulo (SindJori), era:
- Reajuste de 5,2 % nos pisos salariais em todos os salários e cláusulas econômicas;
- renovação das cláusulas existentes na última CCT;
- extensão da CCT anterior até 31 de julho.
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Negociação e mobilização
No dia seguinte à assembleia houve mesa de negociação com a entidade patronal.
O Sindicato dos Jornalistas (SJSP) falou do esforço da categoria em manter a negociação abrindo mão de várias reivindicações da pauta enviada em abril, da importância de reposição das perdas dos períodos em que profissionais que atuam no segmento ficaram sem CCT e de se avançar em cláusulas que atendam demandas indispensáveis no mundo do trabalho contemporâneo, como as de igualdade salarial, assédio, acúmulo de função e teletrabalho.
Confira a pauta de reivindicações entregue em abril
O SindJori não deu indicativo de data para a próxima mesa. Diante da proximidade do dia 31 de julho, o SJSP reafirmou o pleito de que seja estendida a última CCT até 31 de agosto para que as negociações sejam realizadas com tranquilidade.
O Sindicato orienta que as/os colegas debatam a campanha salarial nas redações, participem das próximas assembleias e se preparem para discutir mobilizações.


