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Jornalistas da Capital aguardam nova proposta dos patrões

Jornalistas da Capital aguardam nova proposta dos patrões


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A Campanha Salarial para Jornais e Revistas da Capital continua a todo vapor. O Sindicato já organizou diversas atividades junto aos trabalhadores e agora aguarda nova proposta patronal. A última foi recusada por ampla maioria dos jornalistas que votaram no Plebiscito.
A proposta rejeitada nas urnas previa um reajuste salarial pelo INPC (4,86%), incluindo piso e salários de até R$ 10.580,00 e, acima deste valor, reajuste fixo de R$ 514,19. A direção do Sindicato levou esta oferta patronal à avaliação dos jornalistas em Plebiscito organizado pela entidade para saber a opinião dos jornalistas das principais empresas. A recusa foi grande. Dos 662 votos apurados, 616 foram contra a pauta.
De acordo com o presidente do Sindicato, José Augusto Camargo (Guto), os empresários de comunicação têm todas as condições de proporcionar um aumento real nos salários dos jornalistas. “O segmento de jornais teve crescimento médio de 3,83% e de revistas 3,48% em 2011, que representaram faturamento total, respectivamente, de R$ 3,4 bilhões e de R$ 2 bilhões, maior do que o registrado em 2010”, afirma o dirigente.
A Campanha Salarial teve início em maio e os patrões ofereceram um reajuste abaixo da inflação, o que, claro, foi recusado. O Sindicato  garantiu a data base em 1º de junho, o que significa que todas as conquistas são retroativas. Além disso, foi fixado o INPC para todas as faixas e demais cláusulas econômicas e valor fixo de R$ 514,19 para quem ganha mais de R$ 10.580,00.
As demais reivindicações dos jornalistas são a unificação do piso salarial em R$ 4 mil para jornadas de trabalho de 7 horas diárias e R$ 2,5 mil para 5 horas diárias; vale refeição de R$ 20; PLR de um salário nominal e adicional especial de 50% para jornalistas de imagem (baseado no projeto do deputado federal Marco Maia – PT/RS).
Além desses itens, a pauta inclui também pontos relacionados à jornada de trabalho com o pagamento de horas extras, fim da pejotização, melhores condições de trabalho, Direito de Consciência (possibilidade do profissional se recusar a fazer reportagens que coloquem em risco sua integridade física ou afronte sua consciência) e o fim do assédio moral.

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