Os diretores da Regional Campinas, Edna Madalozzo e Agildo Nogueira Junior, participaram do ato em apoio ao radialista José Luiz Foga, agredido durante a sessão da Câmara Municipal de Sumaré no dia 11 de fevereiro. Foga foi à Câmara para acompanhar manifestação popular que cobrava explicações e posicionamento dos vereadores a respeito de projeto de concessão do Departamento de Água e Esgoto (Dae) à iniciativa privada.
Exaltado pela manifestação, o secretário de Cultura, Esportes e Lazer, Paulo Sciascio Neto, agrediu um dos manifestantes. Nesse momento, Foga ligou sua câmera e começou a documentar a confusão. Foi quando seguranças contratados tentaram impedi-lo de filmar. Como não conseguissem, agarram-no e ameaçaram agredi-lo. A presença de outros manifestantes impediu a consumação da agressão, mas Foga foi arrastado à força para fora da Câmara. Nesse processo, o radialista sofreu um sério corte na perna que necessitou de 15 pontos para estancar o sangramento.
Desde que soube da agressão, o Sindicato dos Jornalistas manifestou inteira solidariedade ao radialista. Na opinião do diretor Agildo, “é inadmissível essa prática contumaz de agressão a profissionais de imprensa durante o exercício da profissão. Foga estava na sessão para trabalhar, ele tem que ser respeitado, independente de concordarem ou não com a opinião que ele vai levar aos seus ouvintes”.
O ato em solidariedade ao radialista foi realizado na entrada da Câmara, no dia 18/02. Aproximadamente 100 manifestantes estavam presentes. Segundo informações do jornal O Liberal, a secretaria Municipal Segurança e Defesa Civil mobilizou todo o efetivo da Guarda Municipal, composto por 25 homens e 08 viaturas. Também foram mobilizados o Corpo de Bombeiros e 15 soldados da Polícia Militar. Tudo isso para evitar a entrada dos manifestantes no plenário da Câmara. José Luiz Foga trabalha na rádio Nova Sumaré, possui uma web-rádio e é diretor do Sindicato dos Radialistas de São Paulo.
Texto da Regional Campinas do SJSP